WPT
Torneio diferenciado: detalhes da minha experiência na cobertura do WPT World Championship de 2023
Evento de final de ano em Las Vegas é recomendação certeira

Estamos próximos do início de mais uma edição do WPT World Championship. Em oito dias, este jornalista vai viajar novamente para a cobertura presencial do evento em Las Vegas pelo segundo ano consecutivo para representar o Mundo Poker. Nesse texto vou compartilhar algumas visões e experiências que tive nos salões do Wynn e Encore durante o trabalho do ano ado.
Claro, o ponto de partida aqui é que o evento não é barato. É para uma classe elitizada de jogadores profissionais e recreativos. Afinal, o buy-in do Main Event é de US$ 10.300 e qualquer coisa em dólar hoje está cara para um brasileiro. Quero apenas mostrar detalhes interessantes para quem gosta de saber de bastidores, tem curiosidade sobre esse evento ou quer tirar dúvidas para uma eventual escolha.
O final de ano do calendário do poker virou uma “guerra” com o WPT World Championship em Las Vegas, a WSOP Paradise nas Bahamas e o EPT Praga na República Tcheca. Clima, buy-in dos eventos, cronograma, dificuldade do field, são alguns dos muitos pontos interessantes para a decisão. Patrick Leonard fez essa reflexão recentemente e ficou com o WPT. Aqui vai a minha análise sobre o WPT:
Para saber mais informações e novidades sobre o WPT é só clicar aqui
Las Vegas em dezembro
Milhares de brasileiros viajam todos os anos para Las Vegas para a disputa da WSOP no meio da temporada. Um dos pontos negativos é o calor desértico dessa época ano, um clima seco com sensação de sauna diariamente na rua. Muita gente não gosta. Em dezembro, a cidade, além de ficar mais vazia, está no inverno. Ano ado as noites marcavam entre 10 e 15 graus e o clima era bem agradável. Confia: é um baita diferencial na vivência.
Opções além de jogo
A grade do WPT Championship tem diversos torneios valiosos além do Main Event. Mas a opção de escolher Vegas em dezembro pode – e deve – ser além desses torneios. Muita ação vai estar rolando nos cash games e também torneios/séries dos outros cassinos, permitindo os jogadores “volumarem” mesmo no poker ao vivo.

Las Vegas
A estrutura do evento
Por ser um evento menor do que a WSOP – escala bem menor de jogadores – o WPT consegue se preocupar com mínimos detalhes e os hotéis do palco (Wynn e Encore) são incríveis. Para muitas pessoas são os melhores cassinos de Vegas. O salão do Encore é bonito por natureza e a organização consegue deixar tudo bem confortável, com bastante espaço entre as mesas e embaralhador em todas elas. O jogo flui com muita facilidade.
O estúdio onde a mesa final do Main Event foi disputada era um show à parte. Dá para sentir um cuidado extremo com os mínimos detalhes. Não é à toa que o evento foi eleito o melhor do ano ado pelo Global Poker Awards mesmo concorrendo com grandes players do mercado.
Wynn/Encore e a localização
Os hotéis luxuosos contam com ótimos restaurantes. Alguns bem caros, mas outros que dentro daquela realidade têm preços justos. A localização também é bem agradável, mais do que a do Horseshoe/Paris (palcos da WSOP) na minha opinião. Tem bons cassinos próximos como o Venetian e o Palazzo como opções de escape.
Atravessando a rua, tem um shopping com uma praça de alimentação repleta de opções econômicas e também ótimas lojas para compras. O tradicional restaurante Denny’s e a famosa loja Ross (artigos baratíssimos) estão a poucos os do local do evento, além de supermercados.
O olhar clínico da organização
Como jornalista, fiquei impressionado com o cuidado e olhar clínico que os organizadores do WPT têm com o evento. No ano ado, o garantido do Main Event foi de US$ 40.000.000. Com tanta competição na época, esse número acabou não sendo batido por pouco. Imediatamente, a equipe deles convocou uma coletiva de imprensa no (ótimo, diga-se de agem) local de trabalho para os jornalistas (tinha gente do mundo inteiro). Adam Pliska, CEO do WPT, respondeu diversas perguntas e fez um bom discurso transparente sobre a situação. Achei diferente. Neste ano, o que pesa contra o WPT é que o Main Event não tem garantido.

Adam Pliska
Field
No ano ado, vários nomes conhecidos do poker mundial estavam presentes, mas a sensação era de ter muitos recreativos, o que costuma ser um convite para profissionais e também para os próprios recreativos mais dedicados. Sinto (por achismo puro) que boa parte dos regulares europeus vão continuar na Europa para o EPT e grande parte viajará para Bahamas em busca dos braceletes e torneios mais caros. Acho que quem visa EV em torneios de US$ 1.000 a US$ 10.000 terá em Las Vegas uma boa escolha.
Cerca de 30 jogadores brasileiros estiveram em Las Vegas ano ado. Dennys Ramos foi campeão de um paralelo de US$ 3.000 e levou uma forra milionária. Henrique Zanetti e Zinhão fizeram deep run no Main Event e levaram prêmios enormes. Muitos fizeram swap com pelo menos um desses três e tinha bastante gente feliz no final do evento.

Dennys Ramos
Confira o episódio #85 do Poker de Boteco com Dan Almeida:
Evento de final de ano em Las Vegas é recomendação certeira
Triton Series
Artur Martirosian anota nove ITMs em Montenegro e assume a liderança isolada do ranking da Triton Series
A próxima etapa será em Jeju, no mês de setembro

18 campeões foram coroados ao longo dos vários dias da Triton Series Montenegro, com prêmios milionários em disputa. Paralelamente, os competidores também lutavam por pontos valiosos no ranking do circuito, que agora tem um novo líder e destaque absoluto: Artur Martirosian.
O craque russo participou de 12 eventos durante a série e chegou à premiação em nove deles. Mesmo sem conquistar nenhum título em Montenegro, Martirosian acumulou US$ 1.723.500 em ganhos e assumiu a liderança isolada do ranking, somando 4.132 pontos, um desempenho impressionante.
A vantagem de Artur Martirosian no ranking é expressiva. O segundo colocado, o americano Alex Foxen — que conquistou títulos importantes na temporada — aparece com 3.247 pontos. O top 5 da disputa ainda conta com Punnat Punsri (3.705), Dan Dvoress (3.317) e Jesse Lonis (3.116), todos tentando encurtar a distância até o topo.
A próxima etapa será decisiva. A Triton Series retorna a Jeju, na Coreia do Sul, entre os dias 4 e 23 de setembro. A expectativa é de grandes torneios, premiações milionárias e novos campeões sendo coroados. E claro, o Mundo Poker estará acompanhando tudo de perto para trazer todas as informações em primeira mão!
Confira o top 10:
1º – Artur Martirosian (Rússia) – 4.132
2º – Alex Foxen (EUA) – 3.247
3º – Daniel Dvoress (Canadá) – 3.137
4º – Jesse Lonis (EUA) – 3.116
5º – Punnat Punsri (Tailândia) – 3.705
6º – Ben Tollerene (EUA) – 2.997
7º – Stephen Chidwick (Reino Unido) – 2.748
8º – Mario Mosbock (Áustria) – 2.689
9º – Kiat Lee (Malásia) – 2.410
10º – Nacho Barbero (Argentina) – 2.351
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
Triton Series
Triton Montenegro: Jason Koon vence amigo Seth Davies no heads-up, crava o Evento #17 e conquista seu 12º título no circuito
O campeão levou US$ 385 mil

A Triton Series Montenegro chegou ao fim nesta terça-feira, coroando seus últimos campeões em uma etapa marcada por grande sucesso. E para encerrar em alto estilo, ninguém menos que Jason Koon, uma verdadeira lenda do circuito, brilhou mais uma vez ao conquistar seu 12º título na série, ampliando ainda mais seu recorde.
Embaixador da Triton e integrante do Team PokerStars Pro, Koon triunfou no Evento #17, o US$ 30.000 PLO Turbo Bounty Quattro, que contou com 51 entradas. Na decisão, ele enfrentou seu amigo Seth Davies no heads-up e, após um acordo, ficou com a maior fatia do prêmio: US$ 385.176.
Além do amigo Davies, Koon precisou derrotar grandes nomes na decisão do torneio, como Artur Martirosian, Nacho Barbero, Andrew Leathem, Jonas Kronwitter e Gergo Nagy — alguns especialistas na modalidade de PLO. Ele começou a mesa final com o maior stack e chegou ao heads-up sem muitos problemas.
Na mão final contra Davies, eles foram all in pré-flop. Koon tinha , contra de Seth. O board deu um flush a Jason, que se tornou 12 vezes campeão da Triton.
Confira a premiação final:
1º – Jason Koon (EUA) – US$ 385.176
2º – Seth Davies (EUA) – US$ 336.824
3º – Gergo Nagy (Hungria) – US$ 221.000
4º – Jonas Kronwitter (Áustria) – US$ 187.000
5º – Andrew Leathem (Reino Unido) – US$ 83.000
6º – Nacho Barbero (Argentina) – US$ 64.000
7º – Artur Martirosian (Rússia) – US$ 172.000
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
Triton Series
Em duelo de lendas do online, Ben Tollerene derrota Laszlo Butjas no heads-up e crava o Main Event de PLO da Triton Montenegro
O jogador norte-americano embolsou US$ 2,3 milhões

O Main Event de PLO da Triton Series Montenegro foi decidido nesta terça-feira, com diversos craques na disputa por um gigantesco prêmio milionário. Após uma final bastante acirrada entre lendas do cenário high stakes de cash game, quem levou a melhor foi o norte-americano Ben Tollerene.
Conhecido como “Ben86” ao longo de sua carreira, Ben, especialista nos cash games mais caros do mundo, enfrentou o talentoso Laszlo Butjas, o “omaha4rollz”, no heads-up e sagrou-se campeão em um field com 142 entradas no torneio de buy-in US$ 100.000. O resultado foi uma premiação de impressionantes US$ 2.390.000 para o vencedor.
Comemorando muito com os amigos, ele falou à cobertura da Triton: “é uma sensação incrível. Todos esses caras me ajudaram muito. Tenho muita gratidão e carinho por eles. Todos deram um baita e para mim”, disse.
Na decisão, além de Laszlo Butjas, ele precisou superar nomes como Phil Ivey, Sean Rafael, Daniel Dvoress, Dan Cates e Artur Martirosian, quase todos com carreiras sólidas e conquistas impressionantes ao longo dos anos.
O duelo entre o “Ben86” e “omaha4rollz” foi insano e contou com reviravoltas. Ben começou a mesa final como líder absoluto e sempre se manteve no topo. Na mão decisiva entre os dois, eles foram all in no flop . Laszlo tinha , e Tollerene, .
Favorito, Ben só precisava desviar dos outs do adversário. O turn trouxe um , dando a vantagem a Bujtas com dois pares. No entanto, o river foi um verdadeiro balde de água fria para o húngaro e garantiu a vitória de “Ben86” com uma trinca!
Confira a premiação final:
1º Ben Tollerene (EUA) – US$ 2.390.000
2º Laszlo Butjas (Hungria) – US$ 1.645.000
3º Artur Martirosian (Rússia) – US$ 1.080.000
4º Dan Cates (EUA) – US$ 875.000
5º Dan Dvoress (Canadá) – US$ 702.000
6º Sean Rafael (EUA) – US$ 549.000
7º Phil Ivey (EUA) – US$ 433.000
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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