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Rafael Reis atropela mesa final, conquista o Evento #15 da WSOP e realiza sonho do primeiro bracelete da carreira

O paulista radicado nos EUA leva o 22º bracelete da história do Brasil

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KSOP

Rafael Reis saiu do Brasil para ter uma vida confortável nos Estados Unidos. A ideia era usar o pé de meia para adquirir uma empresa quer renderia bons ganhos mensais. Resumidamente, as coisas não deram certo e o talento que tinha no poker, quase deixado de lado, se tornou uma segunda opção para o paulista manter o “American Dream” vivo. Valeu a pena. Na madrugada desta sexta-feira (09), Rafael se tornou um novo campeão mundial de poker.

Foi como tinha que ser: com um verdadeiro atropelo. O craque não quis saber da concorrência dos 14 adversários que faltavam neste Dia Final do Evento #15 (US$ 1.500 NLH 6-Handed). Eram os últimos peões no tabuleiro de um longo jogo de xadrez que contou com 2.456 entradas. Com pé no chão e muita vontade de fazer história, Reis conquistou o bracelete uma forra gigantesca de US$ 465.501.

Em 2021, ele ou bem pertinho de escrever essa história, quando ficou no terceiro lugar do Monster Stack. A segunda chance ele agarrou e não ou nem perto de soltar. Depois de começar a mesa final com sete jogadores como chip leader, Rafael manteve a vantagem e istrou muito bem a dinâmica da mesa. Ele cresceu o stack gradativamente e colocou pressão nos adversários.

A mão que fez o paulista – quase paranaense – descolar da concorrência foi quando tirou uma baita fatia do stack da jogadora Sarah Herzali. Com o board 4Q9K5, sem pedida de flush, ele soltou uma bomba de 18 blinds no river e levou call da sa para apresentar o nuts com JT. Nessa altura, ele ficou com mais do que o dobro de fichas do segundo colocado.

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O heads-up virou questão de tempo. O tetracampeão da WSOP John Monnette já havia sido eliminado em quinto, Nikolaos Angelou se despediu em quarto e Rafael derrubou Herzali com a medalha de bronze. O heads-up contra o espanhol Daniel Barriocanal começou com o brasileiro radicado nos Estados Unidos na ponta e logo de cara ele aumentou a vantagem para 3:1.

Vencer um bracelete da WSOP não é fácil e o espanhol vendeu caro a derrota. Foi um jogo de paciência com mais de duas horas. Teve até um momento engraçado: em um all in pré-flop de A9 contra TT do rival, o board correu 43625. Reis achou que tinha feito a sequência sozinho e acabou festejando o título efusivamente numa tremenda “Ramirada”. Por sorte, era só um spoiler do que estava por vir.

Depois de minar o stack de Barriocanal, duas mãos seguidas encerraram o torneio com dose cavalar de emoção. Primeiro, o espanhol dobrou o stack de contra acertando dois pares no flop. Logo depois, eles se envolveram em outro all in e call. Rafael, desta vez, segurava e Daniel o mesmo . O flop foi arisco, o turn abriu mais outs para o rival, mas a colocou Rafael Reis, merecidamente, no Olimpo do poker. É o 22º segundo bracelete da história do Brasil! E que história!

Confira a premiação final do Evento #15 (US$ 1.500 6-Handed):

1º – Rafael Reis (Brasil) – US$ 465.501

2º – Daniel Barriocanal (Espanha) – US$ 287.679

3º – Sarah Herzali (França) – US$ 207.720

4º – Nikolaos Angelou (Grécia) – US$ 151.559

5º – John Monnette (EUA) – US$ 111.755

6º – Grant Wang (EUA) – US$ 83.289

7º – Ryan Hohner (EUA) – US$ 62.746

Confira o MundoTV Cast #37 com Alexandre Mantovani:

O paulista radicado nos EUA leva o 22º bracelete da história do Brasil

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WSOP: João Simão avança cheio de fichas no US$ 25.000 High Roller 8-Handed; Rafael Mota também a

Field ainda pode aumentar pois o registro tardio segue disponível

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João Simão
João Simão

Mais um torneio dos caros entrou em ação na WSOP 2025 neste sábado (07): o Evento #26 (US$ 25.000 High Roller 8-Handed NLH). Os high stakes não perderam a oportunidade de engatar e exatamente 300 inscrições foram registradas. Dois brasileiros conseguiram avançar para o Dia 2: João Simão e Rafael Mota.

A dupla integra os 98 jogadores que ensacaram fichas na conclusão do Dia 1. O número de participantes pode aumentar, pois o registro tardio segue aberto até o final do primeiro nível do Dia 2. Simão avançou na parte de cima do chip count com um belíssimo stack de 749.000 fichas, o equivalente a quase 75 big blinds.

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Rafael Mota, com sede de bracelete, também avançou para o Dia 2. O sétimo colocado do Evento #17 tem 236.000 fichas. O chip leader foi o búlgaro Fahredin Mustafov com 1.360.000, seguido pela jogadora Cherish Andrews com 1.140.000. David Peters completa o top 3 com 1.137.000 fichas.

Alex Foxen (958.000), Punnat Punsri (850.000), Ognyan Dimov (807.000), Christian Roberts (749.000), Nick Maimone (713.000), Aliaksei Boika (643.000), Alex Kulev (636.000), Stoyan Madanzhiev (547.000), Stephen Chidwick (516.00), John  Juanda (453.000), Kristen Foxen (441.000) e Joe McKeehen (432.000) são alguns dos nomes fortes classificados.

O Dia 2 recomeça às 12 horas de Las Vegas (16h do Brasil) com os blinds em 5.000/10.000. Os prêmios serão divulgados após o encerramento do registro.

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Aloísio Dourado faz FT impecável, crava o Evento #23 da WSOP e vai às lágrimas com primeiro bracelete da carreira

Jogador de Brasília deu show para conquistar o 39º bracelete do país

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Aloísio Dourado (crédito: PokerNews)

O primeiro capítulo brilhante do Brasil na WSOP 2025 aconteceu neste sábado (07), o 12º dia da atual edição. Brilhante, não. Dourado. Muito dourado! Aloísio Dourado, jogador de Brasília, conquistou o sonho de todo amante do poker: ele foi o grande campeão do Evento #23 e festejou o primeiro bracelete da carreira.

O torneio em questão era o US$ 1.500 Badugi, uma das muitas modalidades dentro do poker. Amante nato dos mixed games, Aloísio não tomou conhecimento do field de 534 entradas (recorde do Badugi na WSOP) e, numa mesa final incontestável, liderando praticamente a maior parte do tempo, ele foi o grande campeão para uma forra de US$ 138.114.

“Desde que eu comecei a jogar poker, com certeza, o maior sonho era vir para Vegas, jogar e ganhar um bracelete. Não tem como ter caído a ficha. Vai demorar um tempo. Só sei dizer que eu estou super feliz”, foram as primeiras palavras do vencedor em entrevista para o Mundo Poker.

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Aloísio pode não ser profissional, isto é, viver do poker, mas atua como se fosse um. Dedicadíssimo e estudioso, o brasiliense já havia chegado muito perto de um bracelete. Em 2023, ele fez o heads-up de um torneio de 8-Game e perdeu o ato final para um dos maiores jogadores de poker do mundo: Shaun Deeb.

“Da última vez que eu tive perto, eu tava contra uma galera muito forte. Dessa vez, meus adversários eram competentes, meu último adversário até tinha um bracelete, mas ele não era o Shaun Deeb. Claro, tive muita sorte, mas acho que a dedicação, os estudos, o pagamento veio agora mesmo”.

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“A primeira vez que cheguei na mesa final eu tava me tremendo todo, não conseguia me concentrar direito. Acho que fiz um bom jogo, não à toa cheguei em segundo, mas na hora do heads-up ficou evidente que eu precisava estar calejado para conseguir. Dessa vez eu consegui controlar muito mais e imprimir um bom jogo”.

Assim que Aloísio derrotou Dominick Sarle no heads-up, a emoção veio à tona. Ele pulou, festejou e, claro, se emocionou muito. As lágrimas dobraram quando ele atendeu uma ligação da família. “Eu só consegui ver meu pai chorando e comecei a chorar também. Agradeço demais a minha família, meu pai, minha mãe, minha esposa, minhas tias”.

Aloísio Dourado WSOP 2

Bandeirão estilizado do Brasil voa em foto magnífica de Rachel Kay Winter (PokerNews)

Torcida, bandeirão e… tchau, Las Vegas?

Aloísio teve a companhia durante toda a mesa final de Anthony Barranqueiros. O também amante de mixed games, inclusive, foi o 26º colocado desse torneio. Marcelo Costa, Cesar Machado, Rodrigo Mascarenhas e muitos outros brasileiros também acompanharam, principalmente nos breaks de outros torneios.

“A galera que tava aqui, teve gente que tirou o dia de jogar para vir torcer, agradeço demais todo o apoio e carinho”, falou Dourado. O bandeirão do Brasil estilizado que Léo Rizzo trouxe para Las Vegas foi exposto pela segunda vez na série e, mais uma vez, roubou a cena.

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A curiosidade final fica para um detalhe importante: Aloísio estava com a mala pronta para ir embora. Ela ficou o tempo todo encostada perto da mesa. A vinda do recreativo por duas semanas chegava ao fim. O voo acontecerá às 2 horas da madrugada deste domingo (08). O US$ 1.500 Badugi foi o último ato dele em Las Vegas.

“Tava escrito. Tinha que ser. É a história do bracelete é essa. Até por isso que eu não quero desmarcar (ele tinha a opção de receber o bracelete numa cerimônia oficial alguns dias para frente). Desde que marquei tudo, eu já tinha feitos as contas que o Badugi, um dos torneios que eu mais gosto, acabaria hoje. Se desse tudo certo, eu pegaria o bracelete e fosse para casa”, explicou. E como deu certo!

Confira a premiação final do Evento #23 (US$ 1.500 Badugi):

1º – Aloísio Dourado (Brasil) – US$ 138.114
2º – Dominick Sarle (EUA) – US$ 92.058
3º – James Newberry (EUA) – US$ 61.061
4º – Jonathan Glendinning (EUA) – US$ 41.462
5º – David Margolis (EUA) – US$ 28.838
6º – Anthony Arvidson (EUA) – US$ 20.558
7º – Matthew Schreiber (EUA) – US$ 15.030

Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

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WSOP: Yuri Martins avança para o Dia 2 do Evento #25; Bernardo Tavares a no Evento #24

Eventos de mixed games serão a tônica para o Brasil no sábado

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Yuri Martins

O sábado (07) pode reservar o primeiro bracelete do país na WSOP 2025 com Aloísio Dourado e, paralelamente, outros dois torneios podem afunilar com jogadores brasileiros. Yuri Martins e Bernardo Tavares conseguiram classificar em dois diferentes eventos nesta sexta-feira da série.

Yuri decidiu engatar no US$ 10.000 Seven Card Stud Championship e não ou em branco. O paranaense ensacou um stack com 75.500 fichas e aparece no 31º lugar do chip count. O torneio registrou – por enquanto – exatamente 100 inscrições. No total, 46 jogadores carimbaram a agem.

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O chip leader é o craque Adam Friedman, isolado com 420.000 fichas. Daniel Negreanu aparece na terceira colocação com 302.000. Nomes conhecidos como Dylan Weisman (263.500), Bryan Yoon (188.500), Bryce Yockey (187.000), David Funkho (161.000), Dzmitry Urbanovich (160.500) e James Obst (130.000) aparecem com bons stacks.

O torneio recomeça às 13 horas de Las Vegas (17h do Brasil) com bring-in de 1.000 e limites em 4.000/8.000. O registro tardio seguirá aberto até o final do primeiro nível do Dia 2.

Bernardo Tavares avança em torneio “novo”

O Evento #24 foi o US$ 1.500 Pot-Limit Omaha Double Board Bomb Pot, uma novidade do ano ado na grade da WSOP. O evento com uma característica que veio do cash game virou sensação entre os jogadores e atraiu um field de 1.452 entradas. O Brasil teve um classificado entre os 162 que avançaram: Bernardo Tavares.

O jogador que é carta marcada nos eventos de mixed games ou na 75ª colocação com um stack de 192.000 fichas. O chip leader foi o eslovaco Samuel Stranak com 783.000, seguido por Robert Nehorayan com 727.000 e Oleksandr Trokhymenko com 718.000 fichas.

O torneio recomeça às 12 horas de Las Vegas (16h do Brasil) com os blinds 5.000 / 5.000 (5.000). Os classificados já garantiram US$ 3.027 e o grande vencedor vai levar US$ 290.400.

Bernardo Tavares

Bernardo Tavares

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Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

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