WSOP
Opinião: sensibilidade do fotógrafo Alec Rome representa o vazio de quem não valoriza a ética e a construção de vínculos
Foto genial foi tirada pouco antes de Jake Schindler ganhar o bracelete

No quadro “Poker de Boteco” do Mundo Poker, uma pergunta padrão sempre é feita para os convidados: o que tem de melhor e pior no poker brasileiro? A resposta da parte positiva é quase unânime. Todos apontam que é a união da comunidade, embora justificada de formas distintas, até porque cada um tem um olhar único sobre o significado dessa palavra “comunidade”.
A verdade é que a grande graça do poker é exatamente esse contato entre as pessoas, afinal, o jogo é primordialmente sobre pessoas. Como em todo ambiente, tem quem fuja à regra da boa harmonia e do convívio saudável, mas, no geral, o universo do poker é um espaço bem animado e fácil de criar vínculos daqueles bem verdadeiros. Aqui e em qualquer lugar do mundo.
Nesse círculo de amizades e de harmonia que é tão agradável de se fazer parte, não tem espaço para alguns tipos de pessoas. Os acusados de trapaças não são bem-vindos. Esse é o claro recado que a comunidade está dando para a dupla Jake Schindler e Ali Imsirovic. Os dois – excelentes – jogadores que circulam nos high stakes estão cada vez mais distantes desse universo ímpar.
Banidos pelo site GGPoker por uso de RTA (Real Time Assistence), eles foram impedidos de jogar os torneios no EPT Monte Carlo e muito provavelmente também da Triton Series em Madrid. A WSOP não fez o mesmo, e os dois já conseguiram grandes resultados. Principalmente Schindler, vice-campeão do Evento #08 e vencedor do bracelete do Evento #12.
Schindler ganhou mais de US$ 2 milhões nesses torneios. É muito dinheiro. Dinheiro e resultados, para um profissional, são importantes. Mas traduzem apenas um momento. Vínculos, não. Vínculos permanecem quando os momentos de vitória e derrota, de brilho e de dificuldade, se alternam. Vínculos são eternos.
Talvez Schindler, isolado como mostra a genial foto tirada por Alec Rome, repleta de sensibilidade, nunca entenda esse valor.
Fantástica foto tomada por Alec Rome del tramposo de Jake Schindler. La diferencia entre ser fotógrafo de poker y fotógrafo que saca fotos de poker. https://t.co/E1YxULglfh
— Brian Saslavchik (@briansaspoker) June 9, 2022
Confira o episódio #12 do Poker de Boteco:
Foto genial foi tirada pouco antes de Jake Schindler ganhar o bracelete
WSOP
Antonio Trocoli, o “Malvado”, coloca o Brasil na gigantesca decisão do COLOSSUS da WSOP
O lutador profissional está na briga por um prêmio enorme de US$ 542.540

O Brasil tem um representante especial na decisão do gigantesco Evento #19, o US$ 500 COLOSSUS, torneio que contou com o exorbitante número de 16.301 inscrições. Quem colocou a bandeira verde e amarela entre os nove finalistas foi o lutador profissional de MMA do UFC Antonio Trocoli, mais conhecido nos ringues como “Malvado”.
Ele trocou as luvas pelas fichas e mostrou que tem competência para fazer bonito também em outro esporte. Trocoli chega para a grande decisão com 61.000.000, o equivalente a 12 big blinds. A FT do Colossus tem como tônica uma estrutura apertada e com stacks bastantes próximos na maioria.
O chip leader está isolado. É o jogador Ramaswamy Pyloore com 224.700.000. Quem vem atrás é a jogadora Sigrid Dencker, da Áustria, com 101.300.000. Trocoli é o sexto colocado do chip count, mas a proximidade com quem vem atrás impressiona. A diferença para o short stack é de 600.000 fichas apenas.
Os mais conhecidos da mesa final são Matt Glantz (60.900.000), jogador que teve a sorte de conquistar um bounty de US$ 1.000.000 no Mystery Millions em 2022, e Ryan Leng (60.400.000), único finalista dono de bracelete da série.
A mesa final do COLOSSUS terá transmissão ao vivo do canal PokerGO. O retorno será às 13h de Las Vegas (17h de Brasília). Os blinds voltam com 19 minutos restantes do nível 2.500.000 / 5.000.000. Os nove finalistas já garantiram US$ 57.970. O objetivo de todos é levar o bracelete e, de quebra, a premiação enorme de US$ 542.540.
Confira o chip count completo:
Ramaswamy Pyloore (EUA) – 224.700.000
Sigrid Dencker (Áustria) – 101.300.000
Kaiwen Wei (EUA) – 90.000.000
Jason Blodgett (EUA) – 82.000.000
Justin Gutierrez (EUA) – 74.400.000
Antonio Trocoli (Brasil) – 61.000.000
Matt Glantz (EUA) – 60.900.000
Courtenay Williams (EUA) – 60.600.000
Ryan Leng (EUA) – 60.400.000
Confira os prêmios em jogo:
1º – US$ 542.540
2º – US$ 361.690
3º – US$ 273.260
4º – US$ 207.740
5º – US$ 158.910
6º – US$ 122.330
7º – US$ 94.760
8º – US$ 73.880
9º – US$ 57.970
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
João Simão leva dois outs e é eliminado na bolha da mesa final do US$ 25.000 High Roller da WSOP
O imparável Rafael Mota também conquistou um belo prêmio

O Brasil ficou muito perto de alcançar uma das mesas finais prestigiadas da WSOP 2025 até agora, mas o baralho resolveu não colaborar. O craque João Simão foi o bolha da FT do Evento #26 (US$ 25.000 High Roller 8-Handed) com direito a uma eliminação com dois outs no flop que teve gostinho bastante amargo.
Simão se despediu na 10ª colocação com um belo prêmo de US$ 111.294 na conta. O Brasil também teve a participação de Rafael Mota no Dia Final, mas o jogador que já tem uma mesa final anotada nesta edição caiu um pouco antes em 15º. Mota levou mais um bom prêmio para a coleção da temporada com US$ 89.566.
João lutou bastante tempo com um dos menores stacks do Dia Final, mas quando era para voltar de vez para o jogo veio a bad beat derradeira. O mineiro tinha o stack de 10 big blinds quando se envolveu em all in pré-flop contra Andrew Ostapchcenko. O showdown foi dos melhores de TT contra 66.
O problema é que o flop veio 654 e entregou um dos dois outs do jogador americano. O turn K e o river 9 decretaram a queda. Logo depois da eliminação, Simão não teve tempo para lamentar. Ele se inscreveu no Evento #32, o US$ 50.000 NLH High Roller 8-Handed.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Bracelete com bônus milionário: Michael Lavin vence o Evento #20, ganha promoção e puxa US$ 1 milhão extra na WSOP
Promoção do WPT ativou US$ 1 milhão em bônus

Michael Lavin conseguiu a realização de um sonho de grande parte dos jogadores de poker do mundo ao vencer um bracelete da WSOP. Ele venceu um dos torneios mais característicos da série, o US$ 1.500 Shootout, e ficou com o prêmio de US$ 267.373.
A conquista, no entanto, foi mais que especial.
Lavin acabou por ficar com um prêmio cinco vezes maior que o esperado pelo título. Com a vitória no Shootout da WSOP, ele ativou uma promoção do ClubWPT denominada Gold Rush Promotion. Os jogadores da promoção que possuíssem um ticket e vencessem um de 11 torneios selecionados da WSOP levariam um bônus de US$ 1 milhão. Foi exatamente o que o americano fez.
Durante o US$ 1.500 Shootout, apenas Lavin poderia vencer o prêmio extra de US$ 1 milhão. Em relato para a Poker.org, ele reforçou que a dinâmica do torneio foi diferente pelo prêmio em jogo. “O torneio foi muito estranho. Eu precisava vencer porque ser segundo não ia mudar nada para mim. Eu tive de jogar diferente e fazer um monte de coisa desconfortável”, contou.
O Shootout conta com um método diferente de disputa: os jogadores precisam vencer os oponentes que estão em suas mesas por duas vezes antes da formação da semi FT, onde o torneio volta ao método normal de disputa. Yuri Martins e Marcos Exterkotter estiveram na segunda fase, mas foram eliminados e garantiram US$ 5.360.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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