WSOP
Jogador descobre torneio da WSOP por acaso e sai campeão; Ryan Miller conquista o bi na edição e Alex Keating também vence
Edição histórica de 2023 está oficialmente encerrada

A WSOP chegou ao fim oficialmente nesta madrugada com mais um grande resultado do craque brasileiro Yuri Martins. Os últimos quatro campeões foram conhecidos antes do vice-campeonato do brasileiro e os últimos braceletes trouxeram algumas boas histórias. Teve jogador conseguindo o bi na edição, nome forte sendo campeão e até mesmo um título quase por acaso. Confira abaixo:
Evento #91 US$ 3.000 HORSE

Ryan Miller
O Evento #91 foi o responsável por definir mais um bicampeão para a edição de 2023. O quarto jogador a atingir esse feito foi Ryan Miller, que terminou com um número incrível de dois títulos em apenas cinco torneios disputados. O americano mostrou habilidade no HORSE para chegar ao seu segundo bracelete.
Miller ou por um complicado field de 331 pessoas para conquistar sua vitória e o prêmio por ter terminado no lugar mais alto do pódio foi de US$ 208.460. Ele ou por uma excelente mesa final, deixando para trás nomes como Calvin Anderson, Barbara Enright, Andrew Yeh, Kevin Gerhart, Nick Guagenti e Todd Brunson, todos ganhadores de braceletes.
“Parece surreal, como se não fosse possível. Eu estava apenas esperando ganhar dinheiro em alguns eventos, e por acaso ganhei dois deles”, resumiu o campeão, que disse preferir se manter nos cash games mesmo com os bons resultados obtidos nos MTTs. Além de Miller, os outros bicampeões foram Josh Arieh, Chad Eveslage e Chris Brewer.
Evento #93 US$ 10.000 Short Deck No-Limit Hold’em

Martin Nielsen
O Short Deck reuniu nomes muito fortes do cenário mundial, mas nenhum deles foi páreo para Martin Nielsen. O jogador da Dinamarca venceu o estrelado field de 106 pessoas para garantir o seu primeiro bracelete e sair com o prêmio máximo da carreira. Ele levou US$ 270.160, sendo que seu único outro ITM registrado anteriormente era de US$ 1.361.
Nielsen pode dizer que jogou e superou uma mesa que contou com alguns dos melhores jogadores do mundo. Na decisão, ele deixou pra trás, por exemplo, o craque Chris Brewer, além do pentacampeão e icônico John Juanda, jogador que fez 16 mesas finais em suas primeiras três temporadas de WSOP, entre 1999 e 2003.
Evento #94 US$ 5.000 8-Handed No-Limit Hold’em

Alex Keating
O famoso jogador americano Alex Keating foi buscar seu primeiro bracelete da WSOP no penúltimo torneio da série. No US$ 5K 8-Handed No-Limit Hold’em, torneio onde Ketzer esteve perto da mesa final, o americano superou os 813 jogadores do field para anotar seu primeiro título da série na carreira.
O também jogador de cash games encerrou sua participação na WSOP com um ótimo prêmio de US$ 701.688. “Bom… sim, não é ruim, na verdade. Estou pensando no que devo fazer agora. Eu não estava planejando beber, mas acho… sabe – eles trazem caviar e champanhe. Essa vai ser a minha maneira de comemorar”, disse Keaton, que iria sair direto para o casamento de um amigo.
Evento #95 US$ 1.00 Super Turbo No-Limit Hold’em

Paul Berger
O torneio que encerrou oficialmente a WSOP – e quase trouxe o tetracampeonato para Yuri Martins – trouxe uma boa história. O simpático Paul Berger foi até o local do evento somente para fechar a conta e buscar o dinheiro que ainda tinha por lá. Por acaso, ele descobriu que ainda havia um torneio acontecendo em dia único e resolveu engatar.
O resto virou história. O americano impediu uma nova conquista do brasileiro Yuri Martins, superou o field de 1.482 pessoas e saiu campeão. A conta, que iria ser fechada antes, recebeu mais US$ 212.645 para completar uma história bastante legal para o recreativo americano. Para melhorar, o campeão ainda disse que vai doar o dinheiro.
“O bracelete é muito legal, mas o dinheiro é mais importante porque eu doo, então o fato de eu conseguir a maior premiação da minha vida e ir para uma boa causa, é muito legal”. Berger vai doar grande parte do dinheiro para um orfanato no Nepal. O restante vai para outras instituições de caridade. Se não com um título brasileiro, essa foi uma bela forma de se encerrar a WSOP.
Confira o MundoTV Cast #42 com Bárbara Akemi:
Edição histórica de 2023 está oficialmente encerrada
WSOP
WSOP: Vitor Hugo Dzivielevski é quarto colocado no Evento #05 NLH DeepStack e garante bom prêmio online
O paranaense levou US$ 43K com o resultado

De quase não ir para Las Vegas esse ano, para um grande resultado nesse início de WSOP. Esse é o resumo do que Vitor Hugo Dzivielevski ou nas últimas semanas. Depois de conquistar um pacote através de satélites da GGPoker, “Vitinho Dzi” anotou um belo prêmio na WSOP Online para deixar a viagem mais lucrativa.
Jogando com o nick “GodKnows” no software da WSOP, o sócio do Aldeia alcançou o quarto lugar do Evento #05 Online, o NLH Hold’em Deepstack, que valia um bracelete da série. Vitor Hugo enfrentou um field de 1.465 entradas e transformou o buy-in de US$ 600 em uma premiação de US$ 43.431.
Além de ter ficado com o quarto lugar no evento online, o “Vitinho Dzi” também já conseguiu resultados ao vivo. No Mystery Millions, de US$ 1.000, ele foi o melhor brasileiro do field. Naquela ocasião, ele conseguiu uma deep run, ficou com o 102º lugar e levou US$ 19.654.
Vale lembrar também que Vitor Hugo Dzivielevski é dono de um bracelete da WSOP e ele veio exatamente jogando online. Em 2023, também durante a temporada de Vegas, o paranaense venceu o Evento #16 US$ 600 NLH Online Deepstack e conquistou seu primeiro bracelete junto a US$ 185.316.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
WSOP: João Simão avança cheio de fichas no US$ 25.000 High Roller 8-Handed; Rafael Mota também a
Field ainda pode aumentar pois o registro tardio segue disponível

Mais um torneio dos caros entrou em ação na WSOP 2025 neste sábado (07): o Evento #26 (US$ 25.000 High Roller 8-Handed NLH). Os high stakes não perderam a oportunidade de engatar e exatamente 300 inscrições foram registradas. Dois brasileiros conseguiram avançar para o Dia 2: João Simão e Rafael Mota.
A dupla integra os 98 jogadores que ensacaram fichas na conclusão do Dia 1. O número de participantes pode aumentar, pois o registro tardio segue aberto até o final do primeiro nível do Dia 2. Simão avançou na parte de cima do chip count com um belíssimo stack de 749.000 fichas, o equivalente a quase 75 big blinds.
Rafael Mota, com sede de bracelete, também avançou para o Dia 2. O sétimo colocado do Evento #17 tem 236.000 fichas. O chip leader foi o búlgaro Fahredin Mustafov com 1.360.000, seguido pela jogadora Cherish Andrews com 1.140.000. David Peters completa o top 3 com 1.137.000 fichas.
Alex Foxen (958.000), Punnat Punsri (850.000), Ognyan Dimov (807.000), Christian Roberts (749.000), Nick Maimone (713.000), Aliaksei Boika (643.000), Alex Kulev (636.000), Stoyan Madanzhiev (547.000), Stephen Chidwick (516.00), John Juanda (453.000), Kristen Foxen (441.000) e Joe McKeehen (432.000) são alguns dos nomes fortes classificados.
O Dia 2 recomeça às 12 horas de Las Vegas (16h do Brasil) com os blinds em 5.000/10.000. Os prêmios serão divulgados após o encerramento do registro.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
Aloísio Dourado faz FT impecável, crava o Evento #23 da WSOP e vai às lágrimas com primeiro bracelete da carreira
Jogador de Brasília deu show para conquistar o 39º bracelete do país

O primeiro capítulo brilhante do Brasil na WSOP 2025 aconteceu neste sábado (07), o 12º dia da atual edição. Brilhante, não. Dourado. Muito dourado! Aloísio Dourado, jogador de Brasília, conquistou o sonho de todo amante do poker: ele foi o grande campeão do Evento #23 e festejou o primeiro bracelete da carreira.
O torneio em questão era o US$ 1.500 Badugi, uma das muitas modalidades dentro do poker. Amante nato dos mixed games, Aloísio não tomou conhecimento do field de 534 entradas (recorde do Badugi na WSOP) e, numa mesa final incontestável, liderando praticamente a maior parte do tempo, ele foi o grande campeão para uma forra de US$ 138.114.
“Desde que eu comecei a jogar poker, com certeza, o maior sonho era vir para Vegas, jogar e ganhar um bracelete. Não tem como ter caído a ficha. Vai demorar um tempo. Só sei dizer que eu estou super feliz”, foram as primeiras palavras do vencedor em entrevista para o Mundo Poker.
Aloísio pode não ser profissional, isto é, viver do poker, mas atua como se fosse um. Dedicadíssimo e estudioso, o brasiliense já havia chegado muito perto de um bracelete. Em 2023, ele fez o heads-up de um torneio de 8-Game e perdeu o ato final para um dos maiores jogadores de poker do mundo: Shaun Deeb.
“Da última vez que eu tive perto, eu tava contra uma galera muito forte. Dessa vez, meus adversários eram competentes, meu último adversário até tinha um bracelete, mas ele não era o Shaun Deeb. Claro, tive muita sorte, mas acho que a dedicação, os estudos, o pagamento veio agora mesmo”.
“A primeira vez que cheguei na mesa final eu tava me tremendo todo, não conseguia me concentrar direito. Acho que fiz um bom jogo, não à toa cheguei em segundo, mas na hora do heads-up ficou evidente que eu precisava estar calejado para conseguir. Dessa vez eu consegui controlar muito mais e imprimir um bom jogo”.
Assim que Aloísio derrotou Dominick Sarle no heads-up, a emoção veio à tona. Ele pulou, festejou e, claro, se emocionou muito. As lágrimas dobraram quando ele atendeu uma ligação da família. “Eu só consegui ver meu pai chorando e comecei a chorar também. Agradeço demais a minha família, meu pai, minha mãe, minha esposa, minhas tias”.

Bandeirão estilizado do Brasil voa em foto magnífica de Rachel Kay Winter (PokerNews)
Torcida, bandeirão e… tchau, Las Vegas?
Aloísio teve a companhia durante toda a mesa final de Anthony Barranqueiros. O também amante de mixed games, inclusive, foi o 26º colocado desse torneio. Marcelo Costa, Cesar Machado, Rodrigo Mascarenhas e muitos outros brasileiros também acompanharam, principalmente nos breaks de outros torneios.
“A galera que tava aqui, teve gente que tirou o dia de jogar para vir torcer, agradeço demais todo o apoio e carinho”, falou Dourado. O bandeirão do Brasil estilizado que Léo Rizzo trouxe para Las Vegas foi exposto pela segunda vez na série e, mais uma vez, roubou a cena.
A curiosidade final fica para um detalhe importante: Aloísio estava com a mala pronta para ir embora. Ela ficou o tempo todo encostada perto da mesa. A vinda do recreativo por duas semanas chegava ao fim. O voo acontecerá às 2 horas da madrugada deste domingo (08). O US$ 1.500 Badugi foi o último ato dele em Las Vegas.
“Tava escrito. Tinha que ser. É a história do bracelete é essa. Até por isso que eu não quero desmarcar (ele tinha a opção de receber o bracelete numa cerimônia oficial alguns dias para frente). Desde que marquei tudo, eu já tinha feitos as contas que o Badugi, um dos torneios que eu mais gosto, acabaria hoje. Se desse tudo certo, eu pegaria o bracelete e fosse para casa”, explicou. E como deu certo!
Confira a premiação final do Evento #23 (US$ 1.500 Badugi):
1º – Aloísio Dourado (Brasil) – US$ 138.114
2º – Dominick Sarle (EUA) – US$ 92.058
3º – James Newberry (EUA) – US$ 61.061
4º – Jonathan Glendinning (EUA) – US$ 41.462
5º – David Margolis (EUA) – US$ 28.838
6º – Anthony Arvidson (EUA) – US$ 20.558
7º – Matthew Schreiber (EUA) – US$ 15.030
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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