WSOP
Finalistas do Main Event “perdem” quantias enormes após desconto de impostos; confira quanto cada um levou
Apenas três jogadores não precisaram deixar parte de seus ganhos

O histórico Main Event da WSOP 2023 bateu todos os recordes e distribuiu uma enorme premiação. Com isso, todo o glamour envolvendo a quantia surreal de US$ 12.100.000 recebida pelo campeão Daniel Weinman, chamou muito atenção de toda a comunidade. Porém, como já é de conhecimento, os jogadores precisam lidar com os impostos sobre esses ganhos.
Como se tornou tradicional, após o fim do Main Event, os “novos” números foram divulgados e as quantias cobradas de cada jogador deixaram qualquer um de queixo caído. O próprio Weinman é o maior exemplo disso. Mesmo jogando em casa, seus US$ 12 milhões viraram US$ 6.578.028. Por residir no estado da Geórgia, Daniel acabou pagando 45.64% do valor.
Enquanto isso, o vice-campeão Steven Jones, do Arizona, também foi um dos que mais pagou imposto ao governo do seu estado. Ele ou de US$ 6.500.000 para US$ 3.941.684, ou seja, 39.36% do valor original acabaram ficando na mão do estado. O terceiro colocado Adam Walton, de Nevada, pagou 38.95% do seus ganhos e ficou com US$ 2.442.014.
O restante dos jogadores da mesa final eram europeus e três deles se saíram bem, pois seus países não recolhem impostos do que chamam de “gambling” e eles receberão os prêmios nos valores integrais. Jan-Peter Jachmann (Alemanha – US$ 3.000.000), Dean Hutchinson (Reino Unido – US$ 1.850.000) e Toby Lewis (Reino Unido – US$ 1.425.000).
Com isso, é muito comum ver jogadores se mudando para esses países para fugir do “leão” que costuma levar boa parte dos seus ganhos. Exemplo disso foi o campeão do Main Event da WSOP 2022 , o norueguês Espen Jorstad, que foi viver no Reino Unido e escapou de uma taxação de 28%. O restante dos finalistas também arcaram com impostos altíssimos.
Confira a premiação:
Lugar | Jogador | País Original | Prêmio Original | Prêmio após imposto |
1º | Daniel Weinman | Estados Unidos | US$ 12.100.000 | US$ 6.578.028 |
2º | Steven Jones | Estados Unidos | US$ 6.500.000 | US$ 3.941.684 |
3º | Adam Walton | Estados Unidos | US$ 4.000.000 | US$ 2.442.014 |
4º | Jan-Peter Jachmann | Alemanha | US$ 3.000.000 | US$ 3.000.000 |
5º | Ruslan Prydryk | Ucrânia | US$ 2.400.000 | US$ 1.944.000 |
6º | Dean Hutchison | Reino Unido | US$ 1.850.000 | US$ 1.850.000 |
7º | Toby Lewis | Reino Unido | US$ 1.425.000 | US$ 1.425.000 |
8º | Juan Maceiras | Espanha | US$ 1.125.000 | US$ 596.250 |
9º | Daniel Holzner | Itália | US$ 900.000 | US$ 513.000 |
Confira o MundoTV Cast #42 com Bárbara Akemi:
Apenas três jogadores não precisaram deixar parte de seus ganhos
WSOP
Antonio Trocoli, o “Malvado”, coloca o Brasil na gigantesca decisão do COLOSSUS da WSOP
O lutador profissional está na briga por um prêmio enorme de US$ 542.540

O Brasil tem um representante especial na decisão do gigantesco Evento #19, o US$ 500 COLOSSUS, torneio que contou com o exorbitante número de 16.301 inscrições. Quem colocou a bandeira verde e amarela entre os nove finalistas foi o lutador profissional de MMA do UFC Antonio Trocoli, mais conhecido nos ringues como “Malvado”.
Ele trocou as luvas pelas fichas e mostrou que tem competência para fazer bonito também em outro esporte. Trocoli chega para a grande decisão com 61.000.000, o equivalente a 12 big blinds. A FT do Colossus tem como tônica uma estrutura apertada e com stacks bastantes próximos na maioria.
O chip leader está isolado. É o jogador Ramaswamy Pyloore com 224.700.000. Quem vem atrás é a jogadora Sigrid Dencker, da Áustria, com 101.300.000. Trocoli é o sexto colocado do chip count, mas a proximidade com quem vem atrás impressiona. A diferença para o short stack é de 600.000 fichas apenas.
Os mais conhecidos da mesa final são Matt Glantz (60.900.000), jogador que teve a sorte de conquistar um bounty de US$ 1.000.000 no Mystery Millions em 2022, e Ryan Leng (60.400.000), único finalista dono de bracelete da série.
A mesa final do COLOSSUS terá transmissão ao vivo do canal PokerGO. O retorno será às 13h de Las Vegas (17h de Brasília). Os blinds voltam com 19 minutos restantes do nível 2.500.000 / 5.000.000. Os nove finalistas já garantiram US$ 57.970. O objetivo de todos é levar o bracelete e, de quebra, a premiação enorme de US$ 542.540.
Confira o chip count completo:
Ramaswamy Pyloore (EUA) – 224.700.000
Sigrid Dencker (Áustria) – 101.300.000
Kaiwen Wei (EUA) – 90.000.000
Jason Blodgett (EUA) – 82.000.000
Justin Gutierrez (EUA) – 74.400.000
Antonio Trocoli (Brasil) – 61.000.000
Matt Glantz (EUA) – 60.900.000
Courtenay Williams (EUA) – 60.600.000
Ryan Leng (EUA) – 60.400.000
Confira os prêmios em jogo:
1º – US$ 542.540
2º – US$ 361.690
3º – US$ 273.260
4º – US$ 207.740
5º – US$ 158.910
6º – US$ 122.330
7º – US$ 94.760
8º – US$ 73.880
9º – US$ 57.970
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Felipe Mojave se despede na 21ª colocação do Evento #30 da WSOP; Leandro Brasa cai na semi do #27
Segunda-feira agitada teve trave para os dois experientes jogadores

Pioneiros do poker brasileiro, Felipe Mojave e Leandro Pimentel “Brasa” estavam nos holofotes no 14º dia da atual edição da WSOP. A dupla chegou perto de alcançar a mesa final em torneios diferentes, mas ambos conseguiram emplacar bons resultados com as deep runs.
Mojave estava envolvido no Dia 2 do Evento #30 (US$ 10.000 2-7 NL Lowball Draw Championship). Ele navegou muito bem contra uma forte concorrência e alcançou a faixa de premiação que contemplava 35 jogadores. O embaixador da GGPoker foi eliminado na 21 colocação e saiu com um prêmio de US$ 20.528.
LEIA MAIS: Antonio Trocoli, o “Malvado”, coloca o Brasil na gigantesca decisão do COLOSSUS da WSOP
Brasa tinha a chance de conquistar o bracelete do Evento #27 (US$ 1.500 Big O) nesta segunda-feira (09). O torneio estava programado para ser finalizado e retomou com 17 jogadores no field. No entanto, o experiente regular não conseguiu crescer o stack de 20 big blind e acabou sucumbindo na 16ª posição.
Leandro ganhou o prêmio de US$ 12.209 pela participação na modalidade que é o Omaha de cinco cartas com Hi/Lo. Ele encarou um field de 1.499 entradas.

Leandro Pimentel
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
WSOP: Caio de Lucca termina mesa final de altos e baixos do Evento #28 com a 7ª colocação
Segunda-feira agitada na série mundial trouxe bons resultados para o país

Foi uma segunda-feira agitadíssima para o Brasil na WSOP. Teve a bolha de João Simão no US$ 25.000, Antonio Trocoli confirmado na decisão do COLOSSUS e, no meio de tudo isso, o profissional Caio de Lucca beliscou uma mesa final para o Brasil no Evento #28 (US$ 600 Mixed NLH/PLO Deepstack). Ele terminou a jornada na sétima colocação.
Caio atravessou o field de 2.775 entradas e brilhou ao levar um bom prêmio de US$ 26.679. Essa foi a segunda mesa final da carreira dele na WSOP em torneios presenciais. O torneio realizado em apenas dois dias tinha uma estrutura acelerada e Caio teve altos e baixos durante a reta final.
Ele chegou a liderar o torneio por boa parte, mas 30 minutos antes da formação da mesa final perdeu potes importantes para o jogador Tyler Brown – o futuro campeão – e começou a decisão na parte inferior do chip count. Ele começou triplicando o stack, mas logo depois perdeu um flip valioso de QQ contra AK.
Caio conseguiu uma nova dobra para alcançar 10 big blinds, mas logo depois veio a mão derradeira justamente contra Brown, o carrasco da noite. O americano foi all in no small blind com Q9, o brasileiro pagou com A6 no big blind e o board correu Q23TJ para acabar com a chance de bracelete.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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