WSOP
Daniel Negreanu clama por relógio de xadrez depois de mesa final “enrolada” do Main Event da WSOP Europa
As longas decisões dos finalistas do torneio viraram debate nas redes sociais

A mesa final do Main Event da WSOP Europa não foi das melhores experiências para os espectadores que acompanharam as emoções ao vivo pelo canal PokerGO. Apesar de bem jogada e bastante disputada pelos finalistas, a demora excessiva em geral deles em cada ação deixou o ritmo extremamente lento.
O vice-campeão Johan Guilbert foi um dos personagens desse caso. Ele foi quem mais demorou em suas ações, pensando várias vezes por muitos minutos em algumas jogadas. O auge dessa característica do francês aconteceu antes da FT quando restavam 22 jogadores. Ele protagonizou uma mão onde pensou para agir no river por 17 minutos, ocupando um intervalo inteiro do torneio. O floor teve que ser chamado.
A longa demora nas ações foi permitida porque a WSOP, tanto em Las Vegas como na Europa, ainda não possui o shot clock, relógio que foi adotado no Brasil e em outros eventos no exterior, como o European Poker Tour (EPT), em 2017. As demoras na FT foram centro de uma polêmica no Twitter e também na transmissão ao vivo entre narradores e comentaristas.
Daniel Negreanu era um deles e, incomodado, foi ao Twitter propor uma solução diferente do shot clock para encerrar esse problema. Ele revelou que a mesa final teve uma média de apenas 17 mãos por hora aproximadamente. “Os jogadores estão jogando na regra e não têm culpa. É hora da gente aprender com o xadrez e implementar o relógio do xadrez. O poker evoluiu e a resposta é atualizar as regras”, escreveu.
“O shot clock é um compromisso ok, mas prejudica injustamente os jogadores que não perdem tempo com decisões mundanas e beneficia aqueles que sempre agiriam na marca dos 30 segundos. O relógio do xadrez arruma isso e pode ser feito”, diz o craque.
Ele sugere que “a cada duas horas os jogadores tem cinco minutos disponíveis em um aplicativo no iPad na mesa. Depois de cinco segundos, quem quer que esteja na ação terá o relógio ligado. Eles podem usar esse tempo da maneira que desejarem. Se acabar, a mão está morta”.
“Se um jogador usar todo o tempo, ele terá 15 segundos para agir nas decisões no restante do período de duas horas e a aí todos os jogadores tem o relógio resetado para cinco minutos”, termina Negreanu. “Isso tornaria o tempo uma mercadoria e puniria aqueles que o desperdiçam”, finaliza.
O que acha da ideia?
1/4 The WSOPE main event FT averaged approximately 17 hands per hour
The players are playing within the rules and are not to blame
It’s time we learn from chess and implement chess clocks
Poker has evolved and the answer is to update the rules
— Daniel Negreanu (@RealKidPoker) December 9, 2021
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Confira o episódio do Depois do River #22:
As longas decisões dos finalistas do torneio viraram debate nas redes sociais
WSOP
WSOP: Scott Bohlman conquista segundo bracelete, o primeiro de No-Limit Hold’em, no Evento #17; Cristian Gutierrez crava o #16
A série segue decretando novos campeões em 2025

A WSOP segue rolando em Las Vegas e trazendo novos campeões em seus eventos. Scott Bohlman conquistou seu segundo bracelete da série no Evento #17, já Cristian Gutierrez faturou seu primeiro no Evento #16.
Evento #17: $2.000 No-Limit Hold’em
Acostumado a torneios mistos, o americano Scott Bohlman teve sua primeira conquista em 25 anos jogando um No-Limit Hold’em. Ele levou o bracelete da WSOP no Evento #17, que contou com 1.612 jogadores. Scott levou pra casa US$ 436.044 em sua segunda conquista na série. Em 2018, o player já havia cravado o US$ 2.500 Mixed Big Bet.
Sobre sua primeira conquista em um evento que não fosse misto, Bohlman destacou a sensação que teve. “É uma sensação boa. Nunca ganhei um torneio grande de No Limit Hold’em em 25 anos.” O americano não descartou novas entradas na WSOP e pode pintar em outros eventos da série.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Scott Bohlman (Estados Unidos) – US$ 436.044
2º – Dusti Smith (Estados Unidos) – US$ 290.588
3º – Umesh Babusukumar (Estados Unidos) – US$ 210.033
4º – Quan Zhou (China) – US$ 153.576
5º – Benjamin Williams (Estados Unidos) – US$ 113.617
6º – Xiao Hu Lu (China) – US$ 85.056
7º – Rafael Mota (Brasil) – US$ 64.443
8º – Henrique Juncker (Dinamarca) – US$ 49.421
9º – Samy Boujmala (França) – US$ 38.369
10º – Allen Shen (Canadá) – US$ 30.161
LEIA MAIS: WSOP: Com recuperação absurda no heads-up, Lou Garza conquista segundo bracelete da WSOP; Christopher Staats leva o #13
Evento #16: $600 Pot-Limit Omaha Deepstack

Cristian Gutierrez – credito: pokernews
No Evento #16 da WSOP, o US$ 600 Pot-Limit Omaha Deepstack, o field contou com 3.110 jogadores que lutaram pelo bracelete. A conquista ficou para o colombiano Cristian Gutierrez, superando grandes e reconhecidos jogadores da modalidade, levando pra casa a quantia de US$ 193.780.
Com dificuldades no Hold’em, segundo o campeão, ele migrou para o Omaha em 2024 e, desde então, ou a jogar a modalidade. “Eu estava jogando mal o Hold’em, aí comecei a jogar torneios mistos e me senti confiante, decidindo jogar o Omaha. Tive uma premonição de que ganharia meu primeiro bracelete em jogos que não fossem o Hold’em”, declarou o colombiano.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Cristian Gutierrez (Colômbia) – US$ 193.780
2º – Roberto Chorlian (Estados Unidos) – US$ 129.084
3º – Nick Maimone (Estados Unidos) – US$ 94.403
4º – Mateus Allen (Estados Unidos) – US$ 69.675
5º – Martin Nielsen (Dinamarca) – US$ 51.900
6º – Noé Hartcock (Estados Unidos) – US$ 39.022
7º – Kenneth McMillan (Canadá) – US$ 29.616
8º – Jorge Martinez (Estados Unidos) – US$ 22.692
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
Antonio Trocoli, o “Malvado”, coloca o Brasil na gigantesca decisão do COLOSSUS da WSOP
O lutador profissional está na briga por um prêmio enorme de US$ 542.540

O Brasil tem um representante especial na decisão do gigantesco Evento #19, o US$ 500 COLOSSUS, torneio que contou com o exorbitante número de 16.301 inscrições. Quem colocou a bandeira verde e amarela entre os nove finalistas foi o lutador profissional de MMA do UFC Antonio Trocoli, mais conhecido nos ringues como “Malvado”.
Ele trocou as luvas pelas fichas e mostrou que tem competência para fazer bonito também em outro esporte. Trocoli chega para a grande decisão com 61.000.000, o equivalente a 12 big blinds. A FT do Colossus tem como tônica uma estrutura apertada e com stacks bastantes próximos na maioria.
O chip leader está isolado. É o jogador Ramaswamy Pyloore com 224.700.000. Quem vem atrás é a jogadora Sigrid Dencker, da Áustria, com 101.300.000. Trocoli é o sexto colocado do chip count, mas a proximidade com quem vem atrás impressiona. A diferença para o short stack é de 600.000 fichas apenas.
Os mais conhecidos da mesa final são Matt Glantz (60.900.000), jogador que teve a sorte de conquistar um bounty de US$ 1.000.000 no Mystery Millions em 2022, e Ryan Leng (60.400.000), único finalista dono de bracelete da série.
A mesa final do COLOSSUS terá transmissão ao vivo do canal PokerGO. O retorno será às 13h de Las Vegas (17h de Brasília). Os blinds voltam com 19 minutos restantes do nível 2.500.000 / 5.000.000. Os nove finalistas já garantiram US$ 57.970. O objetivo de todos é levar o bracelete e, de quebra, a premiação enorme de US$ 542.540.
Confira o chip count completo:
Ramaswamy Pyloore (EUA) – 224.700.000
Sigrid Dencker (Áustria) – 101.300.000
Kaiwen Wei (EUA) – 90.000.000
Jason Blodgett (EUA) – 82.000.000
Justin Gutierrez (EUA) – 74.400.000
Antonio Trocoli (Brasil) – 61.000.000
Matt Glantz (EUA) – 60.900.000
Courtenay Williams (EUA) – 60.600.000
Ryan Leng (EUA) – 60.400.000
Confira os prêmios em jogo:
1º – US$ 542.540
2º – US$ 361.690
3º – US$ 273.260
4º – US$ 207.740
5º – US$ 158.910
6º – US$ 122.330
7º – US$ 94.760
8º – US$ 73.880
9º – US$ 57.970
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Felipe Mojave se despede na 21ª colocação do Evento #30 da WSOP; Leandro Brasa cai na semi do #27
Segunda-feira agitada teve trave para os dois experientes jogadores

Pioneiros do poker brasileiro, Felipe Mojave e Leandro Pimentel “Brasa” estavam nos holofotes no 14º dia da atual edição da WSOP. A dupla chegou perto de alcançar a mesa final em torneios diferentes, mas ambos conseguiram emplacar bons resultados com as deep runs.
Mojave estava envolvido no Dia 2 do Evento #30 (US$ 10.000 2-7 NL Lowball Draw Championship). Ele navegou muito bem contra uma forte concorrência e alcançou a faixa de premiação que contemplava 35 jogadores. O embaixador da GGPoker foi eliminado na 21 colocação e saiu com um prêmio de US$ 20.528.
LEIA MAIS: Antonio Trocoli, o “Malvado”, coloca o Brasil na gigantesca decisão do COLOSSUS da WSOP
Brasa tinha a chance de conquistar o bracelete do Evento #27 (US$ 1.500 Big O) nesta segunda-feira (09). O torneio estava programado para ser finalizado e retomou com 17 jogadores no field. No entanto, o experiente regular não conseguiu crescer o stack de 20 big blind e acabou sucumbindo na 16ª posição.
Leandro ganhou o prêmio de US$ 12.209 pela participação na modalidade que é o Omaha de cinco cartas com Hi/Lo. Ele encarou um field de 1.499 entradas.

Leandro Pimentel
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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