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Jogador recreativo, Eduardo Pires coloca peso financeiro do título da WSOP em primeiro plano: “a glória é consequência”
O recreativo diz que a ficha ainda não caiu após a vitória no Millionaire Maker

Eduardo Pires era um daqueles exemplos, como tantos outros no país, de jogadores que não são profissionais, mas que tem muito conhecimento e disputa de igual para igual contra os melhores jogadores do mundo. Só que a carreira do jogador de Londrina mudou de patamar da água para o vinho no último domingo (08).
Ele foi o grande campeão do Millionaire Maker da WSOP Online, levando a bagatela absurda de US$ 1.384.013 e o tão cobiçado bracelete da série, se tornando o novo recordista do Brasil com o maior prêmio de todos os tempos. É muita coisa para processar do dia para noite, certo? O próprio Eduardo, para o Mundo Poker, confirmou isso.
“A ficha não caiu ainda. Se eu falar que caiu é mentira. Ainda estou meio avoadão, sabe? Já participei e acabei chegando em eventos grandes nesses últimos anos, só que esse é diferente. É muito grande tudo o que aconteceu. É uma coisa importante que acabou acontecendo, mas ainda estou meio anestesiado”, disse o novo campeão mundial.
Torneio disputado durante viagem
A vitória ainda foi longe de casa. Eduardo ou o Dia dos Pais em Foz do Iguaçu com a esposa e a filha. “Vou uma três ou quatro vezes por ano para lá num Resort. É cinco horas de Londrina, mas acaba valendo a pena viagem”, ele disse. Pires ainda lembrou que tem sorte jogando em hotéis, mas conta uma agem engraçada que sofreu com a internet durante a jornada.
“No domingo eu tava meio cansadão porque a gente tinha ido no Paraguai de manhã. Falei pra minha esposa e para a minha família para irmos na piscina descansar e vi o torneio, o US$ 1.500, vi que a premiação já tinha extrapolado o garantido, tava pagando muito e falei ‘ah, vou tentar aqui jogar’. Classifiquei no da 13h30 e deu tudo certo. Fui jogar no meu Macbook, a internet estava ruim no quarto, tinha que ficar procurando uma conexão boa. Normalmente esses resorts ficam em lugares isolados, meio de mato, não são boas”.
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Apesar dos pequenos e de ter precisado parear com o 4G do celular, que também estava fraco, tudo se estabilizou depois do anoitecer e acabou em festa. “Às 3h30 da manhã eu tava dando berro no quarto do hotel, minha esposa comemorando comigo, ela acompanhou parte comigo, ela entende um pouco, mas não joga! Depois que ela deitou, comecei a me concentrar mais quando foi afunilando”, conta.

Eduardo se tornou o décimo segundo campeão da WSOP do Brasil
Valores da mesa final e bracelete
Eduardo conta que se deu muito bem na semi FT, pois caiu em uma mesa tranquila, a que não estava Tauan Naves e Victor Begara, e conseguiu ficar chip leader. Ele também falou sobre os valores astronômicos envolvidos na decisão.
“Claro que você pensa ali no pay jump, mas quem tava mais preocupado com isso eram os outros. Foi atípico. A gente que sofre um pouco, entra short nessas retas, dessa vez foi o contrário. Na FT você sempre pensa, ah agora é mais US$ 100.000, agora mais US$ 150.000, analisando, mas eu sempre estive confortável. Eu tava muito bem em fichas e fui aumentando, aumentando, aumentando, e foi totalmente natural”, disse o 12º campeão da WSOP do Brasil.
Eduardo começou o heads-up empatadíssimo contra o austríaco Lukas Hafner. A diferença entre campeão e vice nos valores era de US$ 399.544. Como sempre diz, o londrinense não é um jogador profissional, logo não vive do jogo. Em muitos casos como o dele, às vezes a glória pelo bracelete pode ter um peso a mais. Só que não foi o caso de Eduardo.
“Com certeza o dinheiro vale mais. Eu sou investidor, então eu sei o peso do dinheiro. Eu já estava feliz mesmo com o que eu tinha alcançado, o que viesse era lucro. Claro que sempre quero otimizar os ganhos. A glória é consequência quando acontece, mas eu falo, não sou profissional, é legal ficar na história num evento desse, mas sem dúvida nenhuma o fator financeiro pesa para todos. Principalmente numa moeda tão forte”.
Estudos e repercussão
Com tantos resultados incríveis nos high stakes, Eduardo pode até ar a sensação de que é um jogador não só profissional, mas como bem estudioso. Só que ele revelou para o Mundo Poker que não tem se dedicado tanto nesse aspecto, apesar de ser bem ligado e observador no tempo livre que tem.
“Já me dediquei mais no ado, mas aí a pandemia, aconteceu muitas coisas nesses últimos anos, eu também abri alguns negócios. Principalmente quando tem série eu dou uma preparada antes. Observo o pessoal jogar, conheço muito deles, os caras bons mesmo, acompanho mesmo sem estar com as cartas reveladas, sempre dá para extrair muita informação quando a mão vai para showdown. Quando chego a noite coloco uma mesa final, ou abro o software para acompanhar os torneios caros na reta final. Vou pegando, garimpando. Não me dedico tanto mais, mas acompanho sim. Assisto bastante”, completa.
Por fim, o craque ainda está tentando lidar com a enorme dimensão da façanha. O celular do paranaense não parou até ontem (09) e ele falou sobre isso.
“A repercussão é enorme. Eu nem consegui responder todas as mensagens ainda. Eu tenho um grupo de amigos bem grande, pessoal de Londrina me conhece. Não só de Londrina, quando a gente viaja a gente conhece gente do Brasil todo no meio do poker. Tô respondendo elas ainda. Fico muito feliz pelo reconhecimento, pessoal mandando mensagem de apoio, é bem legal.
“A família também acompanha há algum tempo, é aquela velha história, sabe que eu tenho outros afazeres, o poker é um deles, o hobby, que a gente quer ganhar, claro. Eles estão bem felizes também. Eles nem entendem muito a dimensão do negócio. Quem que tá mais ligado ao meio que entende. Estou muito feliz pelo carinho de todo mundo”, finaliza.
Para quem quiser conhecer mais de Eduardo Pires, ele estará ao vivo no segundo programa “Resenha WSOP” da MundoTV nesta quinta-feira (12) às 14h. O campeão mundial estará junto com os convidados Mario Junior e Fernanda Lopes diretamente de Las Vegas.
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Confira o episódio #14 do Depois do River:
O recreativo diz que a ficha ainda não caiu após a vitória no Millionaire Maker
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Com 1,9% de chance, Rebeca Rebuitti acerta runner runner incrível e vira mão quase perdida na Twitch: “jogo só termina no river”
A jogada aconteceu em um torneio do ACR Poker

Mesmo com o fim das séries, alguns profissionais continuam jogando diariamente e transmitindo seus torneios online na Twitch, gerando ótimos conteúdos para a comunidade. Do Brasil, um dos nomes fortes na plataforma é a mineira Rebeca Rebuitti, do Midas Poker Team.
Ela, que representa a plataforma ACR Poker como embaixadora, vem engatando quase todos os dias em busca das forras. E na última sessão, Rebeca foi protagonista de uma mão quase perdida, mas conseguiu uma reversão impressionante, chocando a todos no chat.
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A jogada aconteceu no US$ 16.50 – US$ 10.000 GTD, do ACR Poker. Rebeca tinha cerca de 7 big blinds no small blind e resolveu ir all in com seu — um shove bastante fácil. O jogador “AceGama”, com bem mais fichas, pagou no big com , outra decisão bastante tranquila e correta.
Foi então que o flop trouxe , dando um full house para “AceGama” e deixando a streamer com apenas 1,9% de chance. “Nossa, que flop bom, hein?”, ironizou Rebeca. Ela precisava de um runner runner milagroso e viu a luz se acender no turn , ganhando muitos outs.
Sem tempo de reação, ela logo pediu “ás”, carta que lhe faria vencer a jogada. E o ACR Poker atendeu no river: , fazendo Rebeca ir à loucura, comemorando muito com um full house maior, anulando a mão de “AceGama”. “Vamooo, meu Deus, que isso! Para quem achou que estávamos drawing dead… aqui não. O jogo só acaba quando bate o river”, finalizou.
Confira abaixo:
Confira o Mundo TVCast #72 com Breno Campelo:
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William Barbosa faz dobradinha com Nello Neto e crava o US$ 109 Mini Thursday Thrill no PokerStars
A dupla conquistou os dois maiores resultados do dia no site

Conforme a semana vai ficando perto de se encerrar, o movimento vai, naturalmente, diminuindo nos sites online. Ainda assim, mesmo já com menos players grindando, o Brasil segue colecionando alguns resultados expressivos. Nesta quinta-feira, no PokerStars, por exemplo, uma bela dobradinha consumou o maior resultado do dia.
No US$ 109 Mini Thursday Thrill, um dos principais do dia, William Barbosa e Nello Neto terminaram nas duas primeiras posições e faturaram os dois maiores prêmios do dia. Campeão no field de 708 entradas, William Barbosa “Williaml666” levou US$ 12.158. Vice, Nello Neto “nellinhoo” ficou com US$ 8.215.
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No US$ 215 StacKOsaurus, foi Jaime Conrado, o “EqualizeSTAR” do Poker Stars, quem garantiu um bom prêmio. O regular chegou até o heads-up, mas foi parada na disputa final e ficou com o vice-campeonato entre os 111 inscritos. Pela medalha de prata, Jaime levou US$ 5.151.
A lista de resultados do PokerStars segue com Rafael Teixeira, o “Rafael-BT88”. Ele bateu o field de 1.155 entradas no US$ 27 Daily Eliminator e levou US$ 4.297. Por fim, no tradicional US$ 55 Mini Bounty Builder HR, Dieferson Montrezol “Dieferson09” foi terceiro entre 1.457 inscrições e levou US$ 4.081.
CConfira o Mundo TVCast #72 com Breno Campelo:
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Douglas Hobold crava o US$ 55 Mini Bounty Builder HR e se destaca no grind do PokerStars
Os craques brasileiros brilharam na plataforma

O grinder brasileiro Douglas Hobold, titular da conta “h.dogui”, foi o destaque no dia dos jogadores nacionais nos panos online do PokerStars de quarta, levando o maior prêmio entre os brazucas.
Atuando no US$ 55 Mini Bounty Builder HR, que contou com um field de 1.437 jogadores, o brasileiro Douglas Hobold, “h.dogui”, ou por quase oito horas de game e cravou o torneio, adicionando ao seu bankroll a quantia de US$ 9.658, sendo o destaque do dia no PokerStars.
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O outro destaque ficou por conta do jogador “Mi$terJack”. O brasileiro jogou o US$ 162 Wednesday Suprise, que contou com a inscrição de 305 players, chegou à mesa final e após sete horas de jogo, caiu na quarta colocação, somando uma premiação de US$ 5.100.
CConfira o Mundo TVCast #72 com Breno Campelo:
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