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Benjamin Rolle faz análise sobre bluff catchers no low e mid stakes e diz usar simples reflexão sobre blefes em decisões
O jogador alemão falou que a forma de pensar “poupa tempo e energia”

O poker é um jogo cada vez mais complexo e cada detalhe do jogo é estudado minuciosamente pelos grandes jogadores. Isso faz com que novas tendências sejam observadas nas mesas. Para Benjamin Rolle, o famoso “bencb789” do online, o uso de bluff catchers em torneios low e mid stakes não deveria ser um motivo de tanta dor de cabeça para os estudiosos.
Rolle fez uma longa analise no Twitter explicando o seu ponto de vista e demonstrou usar uma fórmula bem simples para decisões. “Eu NUNCA penso sobre quais combos/blockers são bons para bluff catcher primeiramente (em low e mid stakes). Eu priorizo identificar quais spots são fáceis / naturais de blefar e quais não são”, começou o alemão.
“Eu foldo todos os meus bluff catchers se eu encontro um spot difícil de blefar. Ponto. Poupa muito tempo e energia”, concluiu. Apesar da ideia ser ada diretamente, Benjamin continuou explicando o ponto de vista no Twitter. Ele foi mais uma vez enfático no segundo tweet feito da série.
“Bom spot para blefar? 1) Não? Fold e siga em frente. 2) Sim? Pensar sobre blockers, etc, e encontrar as mãos certas para pagar. Meu estudo de bluff catchers é principalmente direcionado para identificar os spots fáceis e difíceis de blefar. Em muitas situações, seu oponente precisa ter alguns blefes nada naturais”, continua.
“Claro, nos high stakes é um pouco diferente e as pessoas são capazes de blefar em situações difíceis de blefar”. O alemão deu um exemplo prático. Numa mão que ele tem Ao8p com o board mostrando ApJp4eTc7e, ele conta que o adversário apostou 1/3 no flop, 80% do pote no turn e deu um overbet no river.
“No high stakes, sim, eu preciso encontrar os meus melhores bluff catchers. No low e mid stakes é snap fold e seguir em frente”, falou o craque. Ele ainda entregou muitos pontos sobre essa mão em específico e disse para os seguidores não acharem que estarão sendo “super exploráveis” de jogar dessa forma.
“Desculpe, então você não tem ideia como a população joga low e mid stakes. Você pode perder um pouco de EV contra os poucos ‘super matadores’ do seu limite, mas você vai imprimir dinheiro contra a maioria do field”, finalizou.
I NEVER think about which combo/blockers are good to bluff catch first (on low & midstakes)
I prioritize identifying which spots are easy/natural to bluff and which are not.
I fold all my bluff catchers if I find a spot hard to bluff. Period. Saves me a lot of time and energy.— bencb (@bencb789) November 21, 2022
Confira o episódio #22 do Poker de Boteco:
O jogador alemão falou que a forma de pensar “poupa tempo e energia”
KSOP
KSOP GGPoker SP: Leandro Gorzoni vence o Mega KO e completa dobradinha na etapa
O competidor de São Paulo saiu com R$ 27.000 na conta

Há dois dias, Leandro Gorzoni contou ao Mundo Poker sobre a facilidade e a vantagem de voltar para casa após a disputa de um torneio de poker na cidade em que vive. Pela segunda vez desde o domingo, ele transformou essa tranquilidade em um troféu de campeão e uma bela premiação no KSOP GGPoker São Paulo.
Isso porque ele garantiu sua segunda cravada na etapa, vencendo nesta terça-feira o Mega KO ao derrotar um field de 60 entradas totais com R$ 2.000 de buy-in. Somando a premiação regular pelo título e os bounties conquistados ao longo do torneio, Leandro ficou com uma premiação total de R$ 27.000.
“A sensação é maravilhosa! Pena que acabou o evento [risos]. Hoje é o último dia, senão jogaria outros torneios. Estou me sentindo super bem, é a minha segunda cravada em três dias, não poderia ser melhor”, contou Leandro.
A mesa final foi disputada em clima bastante descontraído. Os jogadores foram garantindo payjumps junto de muitas risadas e momentos engraçados entre eles. Um deles veio no 3-handed, quando Ricardo Duarte anunciou all in “no escuro” por possuir um stack bastante inferior. O problema é que esse all in acabou por se transformar num T5, enquanto Leandro possuía um par de dama.
“Foi uma mesa final diferente mesmo. Acho que mais pela estrutura turbo, onde tava todo mundo short. A gente aproveitou pra criar um clima mais descontraído, mas no final, eu soube aproveitar os spots, que foi o mais importante”, resumiu.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Leandro Gorzoni – R$ 27.000 (com bounties)
2º – Milton Oliveira – R$ 12.000
3º – Ricardo Duarte – R$ 8.500
4º – Anderson Cardoso – R$ 6.500
5º – Tiago Assoni – R$ 5.000
6º – Jose Benzecry – R$ 4.000
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
Antonio Trócoli é eliminado na sexta colocação do COLOSSUS da WSOP em mão cheia emoção contra AA
O lutador do UFC teve uma participação épica no torneio de 16.301 entradas

O lutador profissional de MMA e do UFC Antonio Trócoli, o “Malvado”, trocou o ringue pelas mesas de poker nos últimos dias e fez história na WSOP em Las Vegas. O baiano de Salvador encarou o field do US$ 500 COLOSSUS, um dos maiores torneios da grade, e finalizou a jornada nesta terça-feira (10) com um honroso sexto lugar.
Trócoli fez bonito no field de 16.301 entradas do torneio. Ele começou a mesa final – com estrutura apertadíssima, diga-se de agem – com a sexta colocação e acabou sendo eliminado justamente no sexto posto. Trócoli foi recompensado com um super prêmio de US$ 122.330.
O baralho começou aprontando contra o brasileiro. Depois da primeira eliminação, ele levou fatiada de quase metade do stack em um all in pré-flop de AK contra KJ. Um J veio no flop. Depois, Trócoli conseguiu roubar os blinds em dois all ins para dar uma respirada. Eis que veio a dobra para trazer tranquilidade. Foi com emoção.
LEIA MAIS: WSOP: Com recuperação absurda no heads-up, Lou Garza conquista segundo bracelete da WSOP; Christopher Staats leva o #13
Antonio foi all in com AK e levou call do chip leader Ramaswamy Pyloore com KQ. Uma Q veio no flop e trouxe o mesmo filme da outra mão, mas Trócoli buscou um runner runner com T no turn e J no river para fazer uma sequência. Essa dobra no 8-handed foi valiosa, pois depois disso ele viu dois pay jumps acontecerem.
O lutador estava short stack com seis big blinds no 6-handed e decidiu anunciar all in com Q7s para roubar os blinds, mas encontrou Pyloore com AA no big blind. O boart trouxe emoção. Trócoli ficou flush draw no flop, arrumou duas pontas para sequência no turn, mas os outs necessários não vieram no river.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
KSOP GGPoker: Surdo, Douglas Komar faz ótima participação no Mystery KO 6-Max e destaca experiência nas mesas
Ele deixou a disputa apenas na 17ª colocação

Em sua natureza, o poker é um esporte inclusivo, onde todos podem ter as mesmas oportunidades de ganhar e ir em busca de glórias. Mas o KSOP GGPoker São Paulo registrou duas belas histórias de jogadores que, além de superarem desafios nas mesas, também mostram que o esporte dá chances para todos.
Você leu nessa semana a bela história de Alex Lima, jogador com autismo que esteve nos salões do Grand Hyatt. Mas o fim da etapa também nos reservou outra bela surpresa: Douglas Komar, que fez bela participação no Monster Mystery KO 6-Max, é surdo, mas isso não o limitou de obter uma bela participação num dos principais torneios da grade. Ele deixou a disputa na 17ª colocação, atingindo a zona de premiação, entre 300 inscritos.
Foi o próprio Douglas quem procurou o Mundo Poker para contar sua história enquanto estava no salão do KSOP GGPoker. Sabendo que seu resultado pode inspirar mais jogadores a adentrarem o esporte, ele não deixa dúvidas quando perguntamos qual seria a mensagem que deixaria aos outros jogadores: “acreditem no seu jogo e não deixem que nenhuma barreira limite seus sonhos. O poker pode—e deve— ser um espaço para todos”, contou.
Douglas é professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e conta que os amigos lhe apresentaram o poker. “Comecei a jogar por curiosidade há alguns anos com amigos. Fui estudando o jogo, conhecendo e me apaixonando pelo aspecto mental. Como sou professor de libras na universidade, estou criando um glossário de sinais específicos do poker em libras, o que pode beneficiar dealers e demais jogadores.”
O bom resultado num dos principais torneios da grade também foi motivo de orgulho para o jogador. “O KSOP foi emocionante. Ficar em 17º foi muito marcante e mostra que pessoas surdas podem competir em alto nível’, contou.
Por fim, ele resume que a experiência foi muito positiva: “fui bem recebido, apesar de algumas barreiras de comunicação. Com mais ajustes simples e mais consciência, o ambiente pode se tornar ainda mais ível”, finalizou.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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