KSOP
Argentino Jose Grill joga em altíssimo nível e é o grande campeão do Main Event do KSOP Rio de Janeiro: “um sonho”
O profissional superou o gaúcho Ericson Antunes no heads-up para levar o título

A segunda agem do KSOP pelo Rio de Janeiro repetiu uma história parecida com a da última vez. O campeão do Main Event fala castelhano de novo! O grande vencedor do torneio foi o argentino Jose Gerardo Grill, que deu um baita show na mesa final para ficar com o título mais importante da primeira etapa do circuito em 2020.
Grill deixou para trás o field de 921 entradas para levar a super forra de R$ 281.000 pela conquista mais importante de sua carreira.
“Estou um pouco sem palavras, muito emocionado. A verdade é que era um objetivo. Sei que é muito difícil, era mais que um objetivo, é um sonho a cumprir ganhar um torneio grande no Brasil. Estava jogando outros circuitos, mas é a primeira vez que venho para o KSOP. Ganhar o Main Event na primeira vez é algo inalcançável, difícil de superar”, foram as primeiras palavras do tranquilo campeão.
Jose mostrou bastante habilidade para derrubar uma mesa final complicada. “Foi dura. Os stacks estavam muito parelhos, rivais duros. Me ajudou estar bem em fichas e ter paciência e tranquilidade para poder levantar, confiando em meu jogo”, falou o hermano.
Uma das histórias legais do título é que ele dividiu a mesa final com o amigo e compatriota Nicolás Velarde, eliminado em sexto. “O Nico é um argentino muito, muito bom. Só viemos em sete argentinos e dois fazerem a mesa final foi algo incrível, então estou muito feliz. Uma pena que ele caiu um pouco antes, era um sonho fazer heads-up juntos”, comentou Grill.
LEIA MAIS: DE VOLTA PRA CASA! KSOP divulga grade e garantido da etapa de Balneário Camboriú, em março
O profissional está acostumado a viajar para circuitos em toda a América do Sul e agora já tem um novo objetivo para temporada. “O que pensamos quando viemos para cá e sabíamos que tinha um ranking que dava um bom prêmio. Sem dúvida era um objetivo lutar pelo ranking, agora ganhando o Main Event vamos para todas as paradas”, cravou.
Uma das mãos que impulsionou Jose Grill para o título foi quando ele eliminou o ótimo jogador Paulo Filho na sétima colocação em all in pré-flop de AA contra JJ. O 3-handed do torneio também foi bastante interessante. Grill e o colombiano Giovanny Perez praticamente duelaram fervorosamente com Ericson Antunes praticamente assistindo o duelo de camarote.
Depois de vários all ins e calls entre os gringos, Jose levou a melhor e derrubou Giovanny na terceira colocação. O heads-up começou com uma vantagem de mais de 2 para 1 e não demorou muito tempo para acabar. Jose acertou uma sequência num flop e viu Ericson ir all in com pedida para sequência. O board segurou e ele fez a festa.
Por fim, ele deixou uma dedicatória. “Gostaria de nomear muita gente que está comigo no dia-a-dia. Muitos amigos, muita família. Quem sabe o quanto é difícil essa vida de jogador de poker. Mas vai para minha filha e minha mulher”, finalizou.
O KSOP volta a animar os amantes do poker entre os dias 25 a 31 de março com a segunda etapa na belíssima cidade de Balneário Camboriú. O evento terá R$ 3.000.000 garantidos. Nos vemos lá!
Confira como foram todas as eliminações da mesa final
9º lugar – Rafael Huisman (Holanda) – R$ 27.000
Blinds 50.000 / 100.000 com big blind ante
O holandês que mora em São Paulo começou a mesa final com apenas 4 big blinds. Ele tinha apenas 160.000 fichas no small blind e “completou” o raise de Giovany Perez de 180.000 do botão. No showdown, o colombiano tinha e Rafael Tp7c. O board foi e o gringo se despediu do torneio.
8º lugar – Tony Baggio (São Paulo/SP) – R$ 34.000
Blinds 50.000 / 100.000 com big blind ante
Depois de perder um pote importante, Tony Baggio foi all in de 1.000.000 no small blind e Giovanny deu call no big. No showdown, o experiente jogador tinha contra o do colombiano. O board correu e selou a queda do icônico jogador paulista.
7º lugar – Paulo Filho (Santos/SP) – R$ 43.000
Blinds 80.000 / 160.000 com big blind ante
Gerardo Grill abriu raise de 345.000 fichas no UTG. A ação chegou em Paulo Filho, no CO, que 3-betou para 900.000. O argentino gastou um time bank e anunciou all in de 4.500.000. Paulo tinha cerca de 1.900.000 para trás, pensou muito e acabou dando call. No showdown, Grill tinha e não teve problemas para superar o de Paulo no board .
6º lugar – Nicolás Velarde (Argentina) – R$ 55.000
Blinds 80.000 / 160.000 com big blind ante
Short stack, o craque argentinou anunciou all in de 1.000.000 do botão e recebeu call de Giovanny Perez no big blind. O de Nicolás não teve chance contra o de Giovanny após o board .
5º lugar – Temisthon Medeiros (Maceió/AL) – R$ 72.000
Blinds 100.000 / 200.000 com big blind ante
Richardson no CO abriu raise de 450.000 fichas. Temisthon, bem short, foi all in de 565.000 no big blind. No showdown, melhor para o capixaba que venceu o coin flip de contra no board acertando uma trinca no flop.
4º lugar – Richardson Cau (Vitória/ES) – R$ 96.000
Blinds 125.000 / 250.000 com big blind ante
Com apenas três big blinds, o “highlander” Richardson foi all in de 750.000 fichas no small blind e Jose pagou no big blind. No showdown, o brasileiro tinha e o argentino . O flop foi e abriu flush draw para Richardson, mas o turn e o river decretou a queda.
3º lugar – Giovanny Perez (Colômbia) – R$ 130.000
Blinds 200.000 / 400.000 com big blind ante
Depois de muitos confrontos com Jose Grill, Giovanny foi all in do small de 4.300.000 fichas e o argentino pagou do big. No showdown, ele estava dominado com contra o . O board foi .
2º lugar – Ericson Antunes (o Fundo/RS) – R$ 200.000*
1º lugar – Jose Grill (Argentina) – R$ 281.000*
Blinds 200.000 / 400.000 com big blind ante
Jose deu limp e Ericson deu check no big blind. O flop foi e o gaúcho saiu liderando all in de 4.600.000 e o argentino só teve o trabalho de dar instacall. Ele tinha com uma sequência contra o do gaúcho que só poderia buscar o empate. Turn e river encerraram o KSOP Rio de Janeiro.
*deal no heads-up
O profissional superou o gaúcho Ericson Antunes no heads-up para levar o título
KSOP
4ª etapa do KSOP GGPoker acontece em agosto no Rio de Janeiro com 11 dias de evento e R$ 2 milhões garantidos no Main Event
O evento ocorre entre os dias 6 a 16

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim nesta semana, e os preparativos para a próxima etapa já estão a todo vapor. O evento mais querido da América Latina voltará ao Rio de Janeiro no mês de agosto, entre os dias 6 e 16, no tradicional Sheraton Grand Rio Hotel & Resort.
Unindo praia, sol e muito poker, o KSOP GGPoker Rio de Janeiro trará aos competidores uma grade extensa, com 56 torneios anunciados pela organização. E o melhor de tudo: o Main Event terá um garantido de R$ 2 milhões, ou seja, uma bela forra para o campeão.
Assim como em outras edições, os satélites online com pacotes garantidos estarão disponíveis em breve na GGPoker. Os pacotes incluem o buy-in de R$ 4.000 do Main Event, além das diárias no belíssimo hotel do evento, com direito a um café da manhã espetacular.
A grade completa de torneios do KSOP GGPoker Rio de Janeiro já foi divulgada e você pode á-la através deste link. Não percam a chance de disputar a etapa carioca do circuito mais querido da América Latina!
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
KSOP GGPoker São Paulo teve cravadas de diversos países; confira todos os campeões do evento
A etapa reforçou o KSOP como palco do poker latino-americano

O KSOP GGPoker São Paulo chegou ao fim na última terça-feira coroando campeões de diferentes países. Não faltou diversidade: entre jogadores brasileiros, latino americanos e até europeus, os troféus foram distribuídos a rodo ao longo de sete dias de disputas emocionantes no Grand Hyatt.
Enquanto começamos a aquecer os motores para a etapa do Rio de Janeiro, confira a lista completa de campeões do KSOP GGPoker São Paulo:
Evento #01 Warm-Up
Campeão: Victor Disesssa
Prêmio: R$ 82.500
Evento #02 High Roller Prog KO One Day
Campeão: Felipe Costa
Prêmio: R$ 186.250
Campeão: Moisés Sales
Prêmio: R$ 6.150
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Eduardo Acosta
Prêmio: R$ 121.350
Evento #06 High Roller One Day
Campeão: Paulo Pinto
Prêmio: R$ 150.000
Campeão: Felipe Bassan
Prêmio: R$ 8.200
Campeão: Ramon Pessoa
Prêmio: R$ 16.000
Campeão: Roger Ruivo
Prêmio: R$ 400.000
Evento #12 Super High Roller PKO
Campeão: Murilo Fidelis
Prêmio: R$ 306.550
Campeão: Daniel Noronha
Prêmio: R$ 8.300
Campeão: Ademilson Costa
Prêmio: R$ 24.000
Campeão: Danilo Serra
Prêmio: R$ 21.500
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 10.000
Campeão: Ivan Ribeiro
Prêmio: R$ 12.000
Campeão: Daniel Webb
Prêmio: R$ 35.000
Evento #20 Mini High Roller One Day
Campeão: Edgard Moreau
Prêmio: R$ 125.000
Campeão: Cleide Sobrinho
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Wallace Dias
Prêmio: R$ 24.200
Campeão: Thiago Torati
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Lucas Brusamarello
Prêmio: R$ 15.000
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 28.350
Campeão: Rafael D’Auria
Prêmio: R$ 398.000
Campeão: Evandro Dal Pra
Prêmio: R$ 7.500
Campeão: Diego Betancourt
Prêmio: R$ 22.000
Campeão: Bruno de Oliveira
Prêmio: R$ 37.000
Campeão: Walter Junio
Prêmio: R$ 5.400
Evento #33 Monster Mystery KO 6-Max
Campeão: Paulo Sérgio Castro
Prêmio: R$ 81.500
Campeão: Merardo Cano
Prêmio: R$ 10.500
Campeão: Christian Paze
Prêmio: R$ 9.000
Campeão: Alexandre Crespi
Prêmio: R$ 12.300
Campeão: Leandro Gorzoni
Prêmio: R$ 27.000
Campeão: Martin Romero
Prêmio: R$ 110.000
Campeão: Danil Voronin
Prêmio: R$ 14.025
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
KSOP
Blefe e pressão de ICM: Roger Ruivo analisa jogada crucial contra Nicolas Velarde no Main Event do KSOP GGPoker SP
O campeão do Main Event detalhou o que pensou na hora da jogada no 4-handed

Roger Freitas, o “Ruivo”, foi o grande campeão do Main Event do KSOP GGPoker São Paulo com uma atuação de gala na mesa final. Maratonista e professor de corrida, ele mostrou um poker de altíssimo nível, colocando pressão em todos os momentos nos adversários. E uma das principais mãos jogadas por ele envolveu o craque Nicolas Velarde, um dos regulares argentinos mais respeitados.
A jogada em questão foi em uma blind war entre os dois e terminou com Roger Ruivo blefando o oponente após pressionar muito com uma mão bastante marginal, fazendo Velarde largar top pair com Ás. O campeão fez questão de comentar a jogada que ocorreu no 4-handed do torneio.
Nos blinds 50.000 / 100.000, Ruivo fez raise para 300.000 fichas no small blind com , com mais de 100 big blinds no stack. Velarde, segundo em fichas no momento, defendeu com . Eles viram o flop , e Ruivo apostou novamente 300.000 fichas, sem nada.
LEIA MAIS: Brunno Botteon soma boas premiações em quatro torneios da terça na GGPoker
Com apenas A high, Nicolas deu call. O turn foi um , dando top pair ao jogador argentino. Roger então apostou 1.200.000 fichas e recebeu call de Velarde. O river trouxe um e não mudou em nada. Foi então que Ruivo colocou o argentino na porta, anunciando all in.
Por ter o segundo maior stack no momento, Velarde usou time banks, se contorceu todo e resolveu foldar. Naquela altura, um grande ICM estava envolvido. Por exemplo, o segundo colocado embolsou R$ 250.000, enquanto o terceiro ficou com R$ 135.000 e o quarto colocado levou R$ 82.000.
Confira a explicação de Roger Ruivo sobre a jogada:
“A estratégia naquele momento era pressionar o Velarde por ICM mesmo, não deixar ele respirar. Adotei a estratégia de jogar de raise tanto com os lixos quanto com os valores. No T3, eu já saio com size alto, meio pote, com a ideia de fazê-lo foldar qualquer coisa que não tenha acertado, como high cards…
Quando bate o flush draw completo e o Ás no bordo, eu decido polarizar potando, porque consigo encaixar o SPR para o river. Também penso em desistir após dois barris, mas quando vejo que ele fica extremamente desconfortável para pagar e usa um timebank, coloco ele justamente num combo com ás fraco.
Aí já decido que vou para o triple barrel. O Risk (RP) para ele é altíssimo, com dois shorts na mesa e o ICM pressionando, ele tem que foldar um top pair fraco. E um jogador como ele respeita isso. Jogando contra ele, eu já sabia que, se precisasse sair da teoria, encontraria fold equity.
Eu já tinha jogado uma mão com o Noronha que todo mundo viu que eu estava nuts e shovei no river. Então, pensando no turn, falei: ‘Vou fazer igual, usar um timebank e, depois de uns 15 segundos, anunciar o all in. Tudo isso colaborou para que eu encontrasse a fold equity. Eu, no lugar dele, teria foldado antes, pela pressão de ICM. Tanto que ele continuou com um stack saudável.”
Confira abaixo:
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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