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Diretor de torneios, Douglas Paes comenta “surto” de homem na WSOPC e fala sobre procedimentos, protocolos e segurança
O diretor do KSOP GGPoker ficou abismado com a atitude tomada pelo homem nos Estados Unidos

A situação envolvendo um homem que virou três mesas para o chão no Main Event da WSOP Circuit nos Estados Unidos foi bastante comentada após vídeos tomarem conta das redes sociais. Claro, além de memes criados, houve muitas criticas sobre a ação do infrator e o medo disso ocorrer em algum torneio pelo Brasil também foi levantado.
Com dois circuitos nacionais bastante conceituados, ar por um problema desse tamanho é algo que nenhuma das pessoas envolvidas em um torneio de poker gostaria de ar, afinal, e as vezes não é tão simples resolver.
Procurado pelo Mundo Poker, Douglas Paes, um dos diretores de torneios mais conceituados da América Latina e do KSOP GGPoker, viu as noticiais e ficou abismado com o que viu. Ele comentou a atitude em uma pequena entrevista, falou sobre casos “parecidos” no Brasil e também sobre como resolver para manter a integridade do jogo de forma justa:
“Com base na minha experiência e no que já presenciei ao longo dos anos, posso afirmar que incidentes envolvendo a derrubada de mesas ou a mistura de fichas já ocorreram, mas, normalmente, em escala muito menor. Já vi casos em que um jogador, ao se apoiar na mesa, acabou fazendo-a tombar ou parcialmente derrubando as fichas, o que gerou confusões momentâneas. No entanto, nunca presenciei um episódio em que um jogador invadisse a área e virasse três mesas durante o torneio – essa situação, além de atípica, evidencia uma quebra significativa dos protocolos de segurança e organização do evento”, falou.

Mesas viradas WSOP – Crédito: PokerOrg
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O acontecimento ocorreu após um break do Dia 2, onde provavelmente o homem se infiltrou no meio dos jogadores para derrubar as mesas e obteve êxito. A confusão só não foi maior, pois seguranças conseguiram frear sua atitude.
Após isso, foi necessário paralisar o torneio, com vários stacks bagunçados e materiais do torneios no chão. Aí entrou o trabalho de equipe para poder chegar novamente a quantidade de fichas de cada um jogador. Douglas Paes detalhou alguns procedimentos que já são padrões no Brasil e no mundo:
“A atitude mais adequada é interromper imediatamente o torneio para evitar que a situação se agrave. Em seguida, é fundamental reunir todos os jogadores envolvidos para solicitar caso tenham registros de contagem antes do intervalo (como fotos ou anotações) que eventualmente tenham feito antes do incidente; Verificar, com base na disposição física das mesas e na localização onde as fichas caíram, se é possível separar as fichas que pertenceram a cada mesa; Contar com o apoio da da equipe para realizar uma recontagem detalhada das fichas disponíveis, utilizando os registros dos jogadores como base; Se não houver como identificar com precisão as quantidades, discutir uma solução consensual – que pode incluir a divisão proporcional ou equitativa das fichas, sempre prezando pela transparência e pela justiça, além de documentar todas as decisões tomadas. Essa abordagem colaborativa, que envolve os jogadores, diretores e a equipe de segurança, minimiza questionamentos futuros e preserva a integridade do torneio. Também é possível ver nas câmeras, algo extremamente importante para todas as áreas do salão onde ocorrem o evento”.

Dedé Maia e Douglas Paes, grandes diretores do KSOP GGPoker durante o trabalho na etapa South America
O diretor do KSOP GGPoker sabe da importância de identificar jogadores que estão em jogo durante as etapas, principalmente com as pulseiras que dão o a área do torneio. Esse protocolo adotado, pode não ter ocorrido por lá, o que facilitou o o do homem:
“No vídeo, é possível notar que, embora o torneio estivesse voltando do break, alguns jogadores provavelmente já permaneciam na área de jogo. Essa situação contraria os protocolos de segurança que adotamos, os quais exigem que a área do torneio seja liberada durante os intervalos para evitar interferências e garantir a integridade dos eventos. Em nossos torneios, adotamos medidas rigorosas – como a retirada obrigatória dos jogadores, o uso de barreiras de contenção e a presença de uma equipe de segurança treinada – para evitar exatamente esse tipo de situação.
Portanto, se a nossa organização seguir fielmente essas diretrizes, estaremos de fato servindo de exemplo em termos de segurança e de respeito às normas estabelecidas. As regras da ADTP e da TDA enfatizam, entre outros pontos, a importância da transparência na contagem de fichas e da manutenção de um ambiente seguro e organizado na área de jogo. Segundo esses regulamentos: Em casos de disputas ou confusões envolvendo fichas, deve-se recorrer a métodos padronizados de contagem e à verificação dos registros dos jogadores e dealers, garantindo que qualquer decisão tomada seja respaldada por evidências documentais; A segurança da área de jogo é prioridade, sendo essencial que nenhum jogador tenha o ao espaço durante os intervalos, a fim de evitar interferências ou situações que possam comprometer a integridade do torneio”, analisou.
Confira abaixo um vídeo:
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Confira o episódio #95 do Poker de Boteco com Mário Júnior:
O diretor do KSOP GGPoker ficou abismado com a atitude tomada pelo homem nos Estados Unidos
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Quem joga pra time declara o quê? Chip Tax esclarece responsabilidades de cada parte no processo; confira
Matheus Mesquita destrinchou o funcionamento desse assunto

Declarar o Imposto de Renda de forma correta é primordial para todos os cidadãos e, mesmo que o período para tal já tenha sido ado, ainda é possível fazer a retificação em caso de algum possível erro. Por isso, a Chip Tax veio, novamente, trazer um assunto de interesse enorme para os jogadores de poker.
Especializada nesse processo, a Chip Tax possui referências no mercado e várias figuras conhecidas do cenário utilizaram os serviços oferecidos pela empresa para não correr o risco de declarar de forma errada. Hoje, Matheus Mesquita explicou um tema que interessa a todos os regulares: “quem joga pra time declara o quê?”.
O especialista no tema falou que, no caso específico da relação jogador/time, as duas partes possuem responsabilidades a serem cumpridas. Como já explicado por Mesquita em outros temas, cada caso tende a ser analisado individualmente e é exatamente esse o ponto forte da Chip Tax: oferecer uma assessoria personalizada para cada pessoa. No caso da relação time jogador, Matheus Mesquita explicou:
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“Primeiro, é importante esclarecer que nessa relação entre time e jogador, nós temos duas figuras diferentes, separadas, e cada uma delas com as suas respectivas obrigações. A relação do time com o jogador é uma relação contratual, existindo ou não existindo um contrato, para todos os fins de direito, para finalidades jurídicas, esse contrato existe, mesmo que seja um contrato não escrito, um contrato tácito, um contrato verbal ou coisa do tipo. Mas, necessariamente existe uma relação contratual, e no âmbito dessa relação contratual, as atividades são desenvolvidas e os resultados são gerados”, iniciou.
Ele seguiu: “no âmbito dessa relação contratual, há uma definição do deal que o jogador tem com o time. Isso estabelece qual o percentual dos resultados é atribuído ao time e qual o percentual dos resultados que é atribuído ao jogador. Essa parte necessariamente é objeto de uma apuração periódica e aí a divisão dos resultados efetivamente acontece. Nessa conjuntura, cada parte é responsável pelo valor da porcentagem destinado a eles. Cada um tem que submeter o seu respectivo rendimento à tributação conforme o seu regime de tributação”, explicou.
O especialista continuou: “no caso do time, o time idealmente é uma pessoa jurídica, o que inclusive é importante ser conferido pelo jogador. É importante verificar se o time está regularmente constituído e exigir que exista um contrato formal com o time para formalizar essa relação. Até porque, quando o cara joga, ele joga em seu próprio nome. Uma premiação que ele tenha, se ele não tiver uma relação formal com o time, corre o risco de ser tratado como se a premiação fosse toda dele, quando na verdade não é. Então esse é um cuidado muito grande que o jogador tem que ter”, detalha Matheus, finalizando.
A Chip Tax pode ser contatada através do número 31 97104-6579 via WhatsApp ou por outros meios que podem ser encontrados aqui. No Instagram, a empresa também sempre traz conteúdos adicionais sobre esse tema. O prazo para a Declaração do Imposto de Renda se encerra no dia 30 de maio.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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Por fora das Mesas #01 – Dani Feitosa; assista
Jogadora e streamer falou sobre a importância de aliar a saúde fisica na carreira

Uma das grandes novidades do Mundo Poker para a temporada 2025 é o quadro “Por fora das Mesas”. Nele, Ytarõ Segabinazzi vai se juntar com alguns jogadores para falar sobre preparação não apenas mental, mas também física, explorando os bastidores da vida de um jogador profissional.
E no episódio inicial, ninguém melhor para estrear o quadro do que uma jogadora conhecida por alinhar o lado fitness com a carreira de poker. Dani Feitosa, uma das principais streamers e criadoras de conteúdo sobre poker no país, inaugurou o quadro com muito ferro puxado e bom humor.
Dani e Ytarõ discutiram a relação da jogadora com o poker e o bem-estar. “Pra mim foi uma coisa bem difícil em relação a disciplina. Quando você é jogador de poker, você mesmo organiza sua rotina com seus horário. Eu já treino há dez anos, mas isso parou de acontecer quando eu estava no poker, e dei uma desregulada nisso. Você encaixa as outras coisas da sua vida, e não o poker encaixa na sua rotina”, contou.
Outro assunto discutido foi relacionado a preparação de um jogador, pensando também na saúde mental. “O desequilíbrio no começo da carreira pode acontecer, mas não é saudável. É necessário pensar em tudo junto com o poker, porque a chance de ser uma carreira duradoura é muito maior”.
Sem mais spoilers, confira o novo quadro do Mundo Poker:
Confira o Por fora das Mesas #01 com Dani Feitosa:
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Dia dos Namorados: Thaline Teixeira conta como é viver o sonho do poker ao lado do amado Daniel Noronha
O casal é bastante querido nos eventos do KSOP GGPoker

O dia 12 de junho é uma data bastante especial para os casais, pois celebra o Dia dos Namorados. E no poker brasileiro, existem alguns casais que acabam se tornando figuras marcantes, principalmente em eventos ao vivo. No KSOP GGPoker, Daniel Noronha e Thaline Teixeira são um dos principais exemplos disso.
A dupla da pacata Carmo do Paranaíba, cidade do interior de Minas Gerais, vem conquistando cada vez mais a simpatia dos frequentadores do circuito, com Daniel sendo o atual campeão do ranking. E para comemorar essa data tão especial, nada melhor do que conhecer um pouco da história do casal.
Como Daniel já é experiente em entrevistas de campeões, afinal, está sempre cravando, dessa vez o espaço ficou com Thaline Teixeira, uma das principais responsáveis pelo sucesso do namorado. Ela compartilhou alguns momentos especiais dessa trajetória, que exigiu muito esforço até chegar ao sucesso:
“Nos conhecemos em uma viagem da escola para São João del-Rei, através de uma amiga minha que conversava com ele. Quando ele começou a jogar, eu não era a favor, pois éramos muito jovens, estávamos terminando o ensino médio e eu acreditava naquela ideia de que era preciso estudar, fazer uma faculdade, ter um diploma para ser um profissional reconhecido. Ele começou a jogar alguns cash games e torneios que aconteciam em casas de amigos e sempre ia escondido. No final, eu sempre acabava descobrindo, o que gerava algumas briguinhas. Em uma dessas vezes em que estávamos brigados, ele foi para um evento maior, em Araxá. Fiquei sabendo através de um colega da faculdade, que era amigo dele. Esse colega me mandou mensagem dizendo que ele estava na mesa final e que a partida estava sendo transmitida. E, se não bastasse, ele foi campeão. Depois de quase um mês, voltamos a conversar. Ele tinha começado a cursar istração, mas então decidiu que não queria continuar. Disse que queria jogar poker, que era isso que ele realmente amava, e que, se eu não aceitasse, iríamos terminar. Diante disso, resolvi apoiá-lo”, contou Thaline.
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Thaline, que é advogada, então ou a acompanhar o namorado nos eventos pelo Brasil, fossem circuitos menores ou os principais do calendário. E logo, o que parecia apenas uma forma de estar perto do amado se transformou em um hobby também. Sempre que pode, ela participa de algum torneio. Porém, o seu papel como apoiadora fora das mesas é algo que todos nos eventos notam, e muito!
“Sempre gostei de acompanhar, de estar ali. Gosto do ambiente, das pessoas, tanto das que trabalham quanto das que estão jogando. Mas, como sou uma pessoa muito ansiosa, não conseguia ficar no quarto pensando em como ele estaria, se já tinha entrado no ITM, se estava pontuando… Eu preferia estar por perto, até como uma forma de conversar com ele, transmitir tranquilidade, torcer, e às vezes ajudá-lo a desacelerar para conseguir dar o seu melhor. Só quem já viveu uma competição dessas sabe como é: a adrenalina, as mãos suadas, o coração sempre acelerado. Cada ITM é uma vitória. E foi incrível ver tudo o que ele conquistou. Como a gente ia a poucos eventos ao vivo, eu achava que esse sonho estava distante”, relatou.
Daniel, recentemente, no KSOP GGPoker São Paulo, alcançou mais uma vez a mesa final do Main Event, terminando na 5ª colocação. No entanto, foi em 2024, quando se consagrou campeão brasileiro do circuito, que viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira: a decisão em Itajaí, uma lembrança especial para Thaline Teixeira:
“Tivemos tantos dias especiais na nossa trajetória… A primeira vez em um evento live juntos, quando ele alcançou a mesa final do Main Event em Balneário, foi muito marcante. Mas a última etapa do ano ado, quando ele recebeu o título de campeão, merece um destaque especial. Foi um momento de muita emoção, realização e orgulho. Ver todo o esforço dele sendo reconhecido daquele jeito foi inesquecível”, disse.
Os dois também já se enfrentaram várias vezes nas mesas. Em Itajaí, uma das lembranças, “boa” ou “ruim”, dependendo do ponto de vista, foi quando o AA de Thaline foi quebrado por ninguém menos que Daniel. Ela relembra o momento com bom humor e ainda comentou sobre planos para o futuro do casal:
“Poxa, a conta dele é muito forte, não perdoou nem a mim! Mas, ao mesmo tempo que fiquei triste, eu também fiquei feliz, porque ele praticamente triplicou as fichas, e isso era muito importante para ele continuar vivo no torneio, conseguir jogar multi-table e ainda somar mais alguns pontinhos no ranking. Sobre casamento… ainda não tem data, a gente nem conversou muito sobre isso. Atualmente, a prioridade tem sido ele e a carreira dele. Time que está ganhando, a gente não mexe.”
Com ótimos resultados em São Paulo, o casal seguiu direto para Curitiba em busca de mais poker. Eles vão ar o Dia dos Namorados na capital paranaense, jogando no Live Poker Club. No entanto, o foco principal segue sendo a busca pelo bicampeonato do KSOP GGPoker,No Dia dos Namorados, Thaline Teixeira conta como é acompanhar Daniel Noronha no poker e na vida, com apoio e amor nas mesas.e Thaline Teixeira garante que não vai deixar o amado desistir desse sonho de jeito nenhum:
“Eu acredito que a verdadeira disputa começa quando a pessoa está no top 5, top 10. E ele começou essa etapa já no top 5, com aquele gostinho de desafio. Comentou que havia uma diferença até considerável para o primeiro colocado, mas que não estava perdido. E, com os resultados dessa etapa, ele se aproximou, esse gostinho aumentou! Não vai ser fácil, porque a diferença entre todos diminuiu bastante. Vai ser uma disputa acirrada. Mas os planos de Deus não são os mesmos que os nossos. Eu entreguei nas mãos Dele. Se for para ser, esse bi vem. Independente de qualquer coisa, estarei sempre na torcida”, finalizou.
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