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Em Warm-Up com Guilherme Schreiber, Felipe Boianovsky analisa mão com K7o na reta final do Main Event da WSOP Online

Felipe deu uma longa e completa explicação sobre sua decisão

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Felipe Boianovsky

Sem dúvidas, a mão que mais gerou assunto na semana foi o de Felipe Boianovsky no Main Event da WSOP Online, que pagava US$ 4 milhões ao campeão. Restando 25 jogadores no field, o brasileiro possuía o terceiro maior stack da contagem geral e se via em ótima posição no torneio. Mas tudo se esvaiu em uma única mão contra o russo Evgenii Akimov, que utiliza o nick “Yair Rodriguez” junto de uma bandeira do México na plataforma e era o primeiro colocado no torneio – você pode conferir detalhes aqui.

Não faltaram discussões sobre a natureza do call do brasileiro. Felipe é um dos jogadores de mais sucesso do país e constantemente é apontado como “o mais técnico” por vários de seus pares. A decisão tomada no mais importante torneio online do ano, naturalmente, levantaria tópicos de discussão. Mas nada seria melhor do que o próprio “lipe piv” explicando suas linhas de pensamento no momento em que tomou a decisão.

LEIA MAIS: Renan Molinari vence Bruno Porto no HU do GGMasters US$ 150 e garante forra enorme na GGPoker

Foi justamente o que aconteceu na live de Guilherme Schreiber, o “Anao19”, que esteve também acompanhado de Ju Vidal na discussão da mão. Separamos alguns dos principais trechos da (longa) discussão da mão para explicar o ponto de vista de Felipe – vale muito a leitura pela aula que foi dada.

“25 left, a gente vai ter um RP (risk ) grande entre o primeiro e o terceiro, in-game eu tava pensando que era algo entre 12-13%. Quando a gente chega numa FT, costuma ser cerca de 18%. A defesa pré-flop é bem standard quando a gente tá bem deep contra um BTN que tá abrindo bastante. Não precisamos defender tão tight nesse ponto. Um outro aspecto é que vamos dar 3-bet com um range muito polar, o que nos permite defender mãos piores. In-game, eu achei que defenderia K-5o, mas em todas as simulações que eu vi, precisamos defender qualquer -Kx, porque o vilão abre um range muito loose. É bem diferente quando estamos short, porque o RP é maior pra defender um blind só.

Flop e turn são bem standard. Flop, a gente vai jogar de check-call puro, porque em ICM a frequência de check-raise é bem menor que em ChipEV. No turn ele overbeta e faz 120% do pote. É algo que, olhando as simulações, não acontece na teoria – nela, com ICM, a gente prefere fazer um size de 75% no turn. É o size padrão, em ChipEV a gente joga bastante esse spot de overbet no turn, mas na teoria ele não acontece. Mesmo fazendo ajuste na teoria, a gente continua turn com todos top pair puros, mesmo com RP. A gente vai defender no flop com muita coisa – Top pair ainda tá muito no topo do nosso range.

No turn, meu plano era, in-game, olhando para esse board, meu plano era pagar turn e foldar river na maioria dos runs outs. É uma mão relativamente ruim na maioria dos runouts. Porém, veio o querido 8, que muda a configuração dos ranges, fazendo com que o K-7o e a se tornar o principal bluff catcher – nas simulações que eu vi, é close entre K-7 e K-T. Na prática, eu acho que o K-7 é melhor que o K-T, porque acho que é mais natural ele chegar com Q-T, J-T e decidir blefar elas do que J-7 quando ele dá overbet no turn.

Mas o ponto é que o K-7 bloqueia o nuts. T-7, 7-5 são mãos que tão sempre nessa linha. Importante falar também que, com esse RP, o range para mandar 150% no river é muito mais polar do que por fichas. Então o blocker faz bastante diferença. Inclusive, nas simulações que eu vi, a depender do RP, K-7 era puro call e 8-9, que era dois pares, era 50/50. O ponto é que a gente bloqueia o nuts. E bloqueia alguns blefes, mas não tantos, porque acho que eles vão estar ali mais na casa do J-T, Q-T.

Ju Vidal complementa a discussão com um ponto sobre blockers: “ter K-Q ou K-7 são dois bluff catchers. O que você quer com essa mão no river é que você bloqueie os nuts – você não vai bloquear A-K, por exemplo, porque ele não vai betar esses sizes. Dois pares também não jogariam dessa forma. A melhor mão para ele ter é mesmo o 2-2. E aí acho que é isso: a gente joga por top pair e kicker sim no flop, sim no turn, mas no river, quando a gente tem uma ação contra topo ou blefe, os nossos calls vão vir de mãos que tem bons bluff catchers.”

Felipe retoma a palavra. “O que eu pensei in-game é que, para chegar na frequência ideal de defesa, eu teria de defender não só dois pares, mas também alguns top pairs. A partir do momento que eu sei que preciso pagar alguns, minha mão já vira um call, porque eu sei que ela é meu bluff catcher número 1. Bloqueia nuts e faz um trabalho ok de desbloquear blefe. Pela minha análise de composição no turn, eu imaginei que ele teria poucos blefes com o 7. Pela minha análise, eu imaginei que o solver pagaria também minha mão.”

O que mais eu posso levar em consideração? O meu oponente e a situação em si. É importante perguntar o quão fácil é o vilão overblefar ou underblefar num spot. Ele abre do BTN, então ele tem um range alto. Ele tem muito blefe natural disponível. Eu vejo esse como um spot fácil de overblefar – ainda não estou considerando que ele vai fazer isso. A partir desse momento, eu já começo a defender o equilíbrio. E tem as tendências dele, né? Esse vilão é bem aggro.”

Ju Vidal apresenta um novo ponto: “O cara que está overbetando num spot com RP grande já tem frequências mais agressivas“, ao que Felipe complementa com “eu já tinha notes de spots que ele foi over-aggro. Quando a gente pega toda tendência desse cenário, se eu não estivesse muito pressionado, eu daria o hero call bem mais light. Não é uma decisão totalmente sem pressão. Mas eu preciso ter a coragem pra jogar minimamente bem, e nisso, ter a coragem de pagar com bluff catcher para pagar ao menos o que precisa ser pago como bluff catcher.

A live completa pode ser conferida aqui num conteúdo de três horas de muita qualidade.

Confira o vídeo da mão

Confira o episódio #76 do Poker de Boteco com Vitinho DZI:

Felipe deu uma longa e completa explicação sobre sua decisão

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Matheus Dias se destaca e leva maior prêmio de quarta dos brasileiros na GGPoker

O jogador segue anotando bons prêmios em 2025

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Matheus Dias "ArrasCaneta"
Matheus Dias

A semana tem sido positiva para os brasileiros que estão grindando nos torneios da GGPoker. Na quarta-feira, os jogadores verde e amarelo conquistaram bons resultados e o destaque do dia, com a maior premiação, ficou por conta de Matheus Dias, titular da conta “ArrasCaneta”.

O jogador brasileiro Matheus Dias, popularmente conhecido nas mesas online como “ArrasCaneta”, chegou à mesa final do torneio Bounty Hunters HR $525, ando por um field de 313 inscritos e em um jogo que teve duração de quase nove horas, alcançou a quarta colocação, levando para casa uma premiação de US$ 10.456.

LEIA MAIS: Brunno Botteon soma boas premiações em quatro torneios da terça na GGPoker

Já o piloto da conta “badnewsbro”, no GGMasters Bounty Warm-Up $25, $80K GTD, ou por um field de 4.512 jogadores e cravou o torneio após pouco mais de 9 horas de duração. O brasileiro adicionou à sua conta uma quantia de US$ 8.621 e foi o segundo maior premiado da quarta entre os jogadores nacionais.

Por fim, Augusto Hoyer, após 9 horas de torneio no Bounty Hunters Big Game $21.60, conseguiu uma cravada ando por um 3-handed verde e amarelo, que contou com os players “MadonnaTeam” e “XPARTACO”. Augusto levou a melhor e embolsou US$ 6.699. Foram 3.854 jogadores inscritos. Os outros dois jogadores conquistaram US$ 3.215 e US$ 2.625, respectivamente.

Confira os demais resultados brasileiros na quarta da GGPoker:

Evento Jogador Posição  Prêmio 
Bounty Hunters 25 Grand $108 Pedro Borges  US$                              6.698
LUCKY SEVENS Superstack Turbo $77 [7-Max] “Rocky_Balboa”  US$                              6.466
GGMasters Classic $25, $40K GTD “xxDSCGxx”  US$                              6.088

Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

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Brunno Botteon soma boas premiações em quatro torneios da terça na GGPoker

O craque brasileiro teve uma porção de resultados

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Brunno Botteon
Brunno Botteon

Os brasileiros seguem conquistando bons resultados no grind da GGPoker. A terça-feira foi marcada por bons prêmios e colocações aos jogadores brazucas. O player Brunno Botteon, titular da conta “B Botteon”, se destacou e somou valores em quatro torneios da plataforma.

Sua primeira conquista do dia, veio no Evento 344-H: $1,050 Tuesday Classic. O brasileiro chegou em quinto lugar e somou US$ 14.939, num field de 240 jogadores. Já no 342-H: $250 Alpine Arena, que teve 516 inscritos, foi segundo, conquistando o prêmio de US$ 14.106. Seu outro destaque veio no 346-H: $525 Tuesday Takedown, ficando em terceiro, com 240 players, e somando mais US$ 12.231. Finalizando seu dia no 343-H: $525 Bounty Hunters Daily Main, Brunno Boteon foi sétimo, colocando mais US$ 7.890 e totalizando US$ 49.166 em seu grind.

LEIA MAIS: Mesa final do US$ 150 GGMasters terá quatro brasileiros atrás do título nesta segunda; Igor Ferreira lidera

O player brasileiro Edilson Júnior também faturou um bom prêmio. Jogando o Evento 344-H: $1,050 Tuesday Classic, chegou ao 3-handed e após um deal com os demais jogadores, o jogador ficou com a maior premiação que foi de US$ 36.829. O field foi de 240 e teve a duração de quase oito horas.

Por fim, no Evento 346-M: $100 Tuesday Takedown, o brasileiro titular da conta “Dark Sydens”, ou por um field que contou com 2.249 jogadores, cravou e levou pra casa US$ 22.656, após pouco mais de sete horas e meia de jogo.

Confira os outros resultados brasileiro na plataforma:

Evento Jogador Posição  Prêmio 
344-M: $150 Tuesday Classic “sTrAinHunTer”  US$                             17.906
343-H: $525 Bounty Hunters Daily “Futbol is LIFE!”  US$                             13.591
348-S: $2,625 Bounty Bonanza Felipe Boianovsky
“F Boianovsky”
 US$                             12.374
350-H: $250 World Festival Saver Davi Gabriel  US$                             11.772
342-H: $250 Alpine Arena Marcos Alves  US$                             10.877
342-S: $1,500 Alpine Arena Adnan Yahya  US$                            10.499
346-H: $525 Tuesday Takedown Nilton Dimas  US$                               8.121
344-L: $25 Tuesday Classic “kelefeeling”  US$                               7.716
341-M: $55 Bounty Hunters Diego Costa
“SonOfRose”
 US$                              7.380
341-M: $55 Bounty Hunters “AAJLKK”  US$                              6.525
346-L: $10 Tuesday Takedown “Thuglife96”  US$                              5.959
GGMasters Bounty $25, $50K GTD “marconi1993”  US$                              5.453
347-M: $30 Tuesday Deepstack Heater Victor Dagnoni  US$                               5.261
GGMasters Classic $25, $45K GTD “SNIWAREKUL”  US$                               5.214
Bounty Hunters Big Game $21.60 “DTFMANO18”  US$                               5.101

Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

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Thom Goldfinger brilha, vence o Mystery Bounty Closer do GG World Festival e encerra festival com grande estilo

O craque do Samba garantiu US$ 384 mil

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A terça-feira (10) representa o último dia do GG World Festival, a série online da GGPoker que pagou prêmios gigantescos ao longo de mais de um mês de disputa. E até no último dia o Brasil apareceu muito bem na plataforma, com Thom Goldfinger puxando mais uma bela forra com uma cravada especial.

Thom, craque do Samba Poker Team e usuário da conta “SopaPaNois” na plataforma, ficou com o título do US$ 250 Mystery Bounty Closer, que contou com vários dias classificatórios e um total de 24.548 entradas. Após a vitória na mesa final desta terça-feira, Thom garantiu a premiação total de US$ 384.907 para a conta.

LEIA MAIS: WSOP: Invertendo papéis após seis anos, Yosef Fox conquista o Evento #11 com filho na torcida; Michael Wiklow crava o #01

Thom começou a disputa como o segundo colocado em fichas, atrás apenas do holandês “Ghostw0lf”, que puxou as ações durante grande parte da mesa final. A situação começou a mudar no 5-handed, quando o brasileiro tomou as rédeas do chip count e disparou na liderança. No 4-handed, Thom disparou, eliminando inclusive o holandês.

Alguns minutos depois, um all in pré-flop definiu a cravada do brasileiro. Segurando um par de rei, o grinder “MojameLaJeta”, do Liechtenstein, apresentou AJo. O board não alterou o favoritismo do craque do Samba Poker Team e Thom garantiu o título junto do belo prêmio de US$ 384.907.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Thom Goldfinger “SopaPaNois” (Brasil) – US$ 376.427
2º – “MojameLaJeta” (Liechtenstein) – US$ 282.114
3º – “lie-lied-lied” (Ucrânia) – US$ 211.559
4º – “Ghostw0lf” (Holanda) – US$ 158.650
5º – Yau Xin Chu (Taiwan) – US$ 118.974
6º – “Monkey-D-Luffy1” (Israel) – US$ 89.221
7º – “HqqlMdnn” (Malta) – US$ 66.910
8º – “DonEmilio” (Costa Rica) – US$ 50.178
9º – Ilya Mukhortov (Rússia) – US$ 52.606

Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

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