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CMP: Felipe Jimenez volta direto de Las Vegas, cita encontro com lendas nos EUA e crava sobre field: “no Mineiro é mais difícil”
Jogador de Belo Horizonte realizou o sonho de qualquer jogador e voltou para o local que o fez crescer

O maior Campeonato Mineiro de Poker da história tem feito jus à grandeza quando se pensa em jogadores no field. Muitas caras conhecidas estão presentes ao longo dos dias aproveitando uma série especial e várias histórias boas já foram registradas desde o começo do CMP. E o sucesso foi tanto que até quem estava voltando de Las Vegas, na WSOP, fez questão de comparecer. É o caso de Felipe Jimenez.
O jogador, especialista de Omaha, foi pela primeira vez para os Estados Unidos para participar da maior competição de poker do mundo, o que é um sonho de praticamente todo jogador. Voltando de lá no fim da última semana, Felipe fez questão de prestigiar o mineiro, evento que o fez crescer no poker, e é claro que ele veio com muita experiência a ser compartilhada. Em um belo papo, o jogador de BH abordou diversos pontos sobre os dois circuitos e sobre a parte pessoal.
Ele começou falando da estreia e do encontro com algumas lendas: “cara… é muito melhor que um sonho, pra falar a verdade. Você tá andando ali e vê os jogadores que você só via jogando pela TV, é um negócio surreal. Eu tava jogando um torneio ali e o Alex Foxen tava logo na mesa ao lado… trombei com o Negreanu, Phil Ivey, Phil Hellmuth. É muito legal pra quem é amante do poker, não só jogador. É bacana demais ter essa experiência e encontrar essas lendas que você assistiu a vida inteira”.
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O jogador mineiro é um conhecedor do esporte e, no Brasil, já viajou por todos os lados seguindo os circuitos lives. Cria do Mineiro, Felipe Jimenez guarda aquele carinho especial pelo circuito e é aqui no CMP onde ele mais jogou. Agora com experiência também fora do país, ele traçou algumas comparações sobre a qualidade do field e não teve dúvidas pra cravar: no Mineiro – e no Brasil – é muito mais difícil. O jogador explica, falando até o motivo de achar isso:
“Eu joguei 17 torneios lá, todos de Omaha e das variantes de Omaha, peguei o cash game também e achei o field fácil, um sonho realmente. Não só eu, vários amigos que estão lá também falaram a mesma coisa. Qualidade pior que um torneio micro do online, dá pra dizer. Tem muito americano recreativo que fica muito barato pra eles jogar em dólar, que é a moeda local. Então o peso pra eles não é tão grande como pra gente, isso influencia muito. Ainda assim, tem a variância, então não é garantido que você vá lá e saia cheio de dinheiro. Mas posso cravar que é mais difícil jogar no Sierra, no Mineiro e no Brasil em geral”, diz.
Felipe também encontrou pontos positivos na sua primeira participação da WSOP: “um ponto positivo que posso falar de lá é em questão da estrutura de torneios. Lá tem torneios de três dias a todo tempo, então você tem blinds de 40 minutos, uma hora. Isso é melhor. Mas isso só é possível porque é uma série que tem mais de 40 dias de duração, dá pra fazer tudo com calma. Aqui no Mineiro e no Brasil são eventos menores, torneios de dia único, onde não dá pra fugir muito de como tem sido feito”, conta.
E, seguindo a linha do que muitos players já falaram, Felipe Jimenez também fez questão de exaltar os profissionais brasileiros: “os dealers de lá são realmente muito ruins mesmo. É assustador. Eu joguei muito Omaha Hi-Lo, então imagina que você tá jogando pra dois potes, tem muito split. Teve uma situação lá que o dealer se perdeu completamente. Era um pote low dividido pra três, o high pra outro jogador e virou uma confusão danada. Os dealers brasileiros são muito mais preparados. Mas tem que ressaltar que eles têm uma demanda muito alta de profissionais em curto espaço de tempo, é difícil manter o nível”.
Após realizar o sonho pessoal de ir pra WSOP, Felipe Jimenez não perdeu tempo para voltar ao lugar onde tem diversos amigos. Vendo o tamanho e o sucesso da segunda etapa do CMP, o jogador falou com alegria do crescimento não só do circuito, como também de todo o poker mineiro. E fazer parte de tudo isso parece ser algo marcante para ele, que encheu o Sierra de elogios, fechando o bate-papo:
“Voltar e ver isso aqui é legal demais. Até porque eu comecei a me interessar pelo poker jogando o mineiro. Jogava o Main Event do Sierra, que chegou a custar só R$ 350. E desde então sempre fiz questão de jogar todas as etapas. É muito legal ver esse crescimento do poker em Minas, porque acho que é um pouco mais difícil em questão geográfica. E a gente tá vendo crescer de forma exponencial, já é o maior estadual do país. Nós começamos muito atrás e já ultraamos muito estaduais grandes. É muito massa ver isso, o Sierra tá de parabéns, os diretores, o staff, porque fizeram isso acontecer”, finaliza.
Confira o MundoTV Cast #40 com Bruno Foster:
Jogador de Belo Horizonte realizou o sonho de qualquer jogador e voltou para o local que o fez crescer
Maranhense
Contagem Regressiva: Maranhão Poker Series começa em 10 dias com R$ 400 mil garantidos em São Luís; confira a grade
O evento ocorre entre os dias 16 a 22 de junho

São Luís do Maranhão, a charmosa “Ilha do Amor”, receberá mais uma etapa imperdível do Maranhão Poker Series (MPS). Em sua terceira edição de 2025, o tradicional circuito maranhense será realizado entre os dias 16 e 22 de junho, no sofisticado Hotel Blue Tree Towers, faltando apenas dez dias do início.
A grade de torneios do MPS já está definida e vem forte: serão R$ 400.000 garantidos distribuídos em sete grandes eventos. Com buy-ins entre R$ 100 e R$ 3.000, a série promete atrair jogadores de todos os níveis. A ação começa no dia 16 de junho com o Start-Up One Day, que terá entrada de R$ 330 e uma premiação garantida de R$ 50.000.
Entre os destaques da etapa está o tradicional Main Event, que concentra a maior premiação do cronograma: R$ 150.000 garantidos. Com oito dias classificatórios e buy-in de R$ 750, o torneio oferece ótima relação custo-benefício para quem busca um título importante no circuito.
O cronograma ainda oferece torneios para todos os perfis de jogadores, incluindo opções de buy-ins mais altos. Um dos destaques é o Super High Roller, que terá buy-in de R$ 3.000, reentradas por R$ 2.000 e premiação garantida de R$ 100.000. Já o High Roller Light One Day, com buy-in de R$ 1.250, promete uma disputa rápida e R$ 60.000 garantidos.
Entre os destaques da grade, estão o Omaha Super K.O, o Last Chance e o Ladies Event. Além disso, os cash games funcionarão durante toda a etapa, garantindo muita ação em diversos limites para os jogadores.
Confira a grade completa do MPS:
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
Cobertura ao Vivo
Lincoln Furukawa supera field difícil e conquista o High Roller no P Guarapuava após heads-up com adversário paraguaio
O jogador de Londrina embolsou R$ 39.800

A madrugada de decisões no Circuito Paranaense de Poker (P), realizado no Centro de Eventos, em Guarapuava, terminou com mais uma grande cravada. O sempre tradicional High Roller teve um desfecho eletrizante e, quem se deu melhor, foi Lincoln Furukawa, que conquistou o título após uma mesa final marcada por muita ação e reviravoltas.
Com um buy-in de R$ 1.500, o High Roller seguiu o ritmo de todas as outras decisões da etapa e apresentou excelente jogabilidade, reunindo 139 entradas. Para ficar com o título, Lincoln Furukawa enfrentou uma verdadeira maratona de mais de 12 horas de jogo, encerrando com chave de ouro sua participação na segunda etapa do P 2025. Pela conquista, ele embolsou R$ 39.800.
Ele que já havia vencido o torneio em outra oportunidade, falou sobre a vitória: “tinha que defender o Brasil né? Tava precisando desse troféu, fui bolha do Main Event. Acho que hoje fiz um bom trabalho após tomar uma paulada. Mas deu bom”, disse.
LEIA MAIS: Ederson de Almeida supera field gigante e conquista o título do Mega Deep Start Free no P Guarapuava
O High Roller foi duríssimo, e Lincoln precisou de muitas horas até confirmar a vitória. A mesa final foi marcada por intensas decisões de ICM e exigiu bastante paciência e estratégia do campeão.
No caminho até o título, ele superou adversários de peso como Márcio Kaminski, Mateus Miecznikowski, Marcus Gonçalves, Meredes Simmerman, Emanuel Bastos, Horacio Rojas, Dioni Dias e Holden Villalba, do Paraguai. “Mesa complicada, bem dura. Os gringos apertaram, fizeram apostas bem altas. Foi esperar o momento certo para poder pegar eles”, contou.
Agora, o P desembarcará em Salto del Guairá, no mês de junho, e Lincoln terá a chance de defender o título do High Roller: “É, vamos ver se minha mulher vai querer ir, quem sabe. Mas Londrina eu vou com certeza, é do lado de casa”, finalizou.
Confira a premiação completa:
1º – Lincoln Furukawa – R$ 39.800*
2º – Holden Villalba – R$ 27.285*
3º – Dioni Dias – R$ 23.120*
4º – Horacio Rojas – R$ 15.500
5º – Emanuel Bastos – R$ 12.000
6º – Meredes Simmerman – R$ 9.500
7º – Marcus Gonçalves – R$ 7.800
8º – Mateus Miecznikoswki – R$ 6.500
9º – Marcio Kaminski – R$ 5.500
*acordo
Confira o Poker de Boteco #107 com Fábio Murakami:
Cobertura ao Vivo
Diego Galvão crava o Turbo no P Guarapuava em sua única participação no evento: “primeiro torneio vencido”
O jogador foi incentivado pelos amigos a participar da competição

O P Guarapuava foi um verdadeiro sucesso e terminou em grande estilo, com quatro campeões sendo coroados no salão do Centro de Eventos. Um deles foi Diego Galvão, vencedor do último torneio da grade, o famoso “Turbo”.
Com buy-in de R$ 250, a competição reuniu muitos jogadores, formando um field total de 128 entradas. Diego Galvão, que participou da etapa apenas neste domingo, foi quem sorriu no final. Pela vitória, recebeu R$ 7.300.
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Feliz com a vitória, ele expressou: “primeiro torneio que cravei, né? Faz tempo que eu não jogava mais Texas, jogava só Omaha. Fiquei short bastante tempo, daí consegui, devagar, subir meu stack e consegui cravar, graças a Deus”, contou o campeão.
A mesa final contou com jogadores importantes, como Matheus Lima, Alisson Gigliotti, Antonio Pires, José Iasumik, Márcio Souza, entre outros. Mesmo sem ser um jogador frequente de Texas Hold’em, o campeão se saiu melhor que os regulares do P e postulantes ao ranking.
Ele finalizou a entrevista comentando sobre sua experiência na etapa: “hoje, na verdade, foi o primeiro dia que eu vim. Joguei o 50K, e meu amigo falou que não ia jogar, então eu fiquei meio indeciso, entrei meio de última hora e meio na brincadeira. Viemos só pra nos divertir… e acabei ganhando. Muito bom o P, ainda mais com troféu”, finalizou.
Confira a premiação completa:
1º – Diego Galvão – R$ 7.300
2º – Marcio Souza – R$ 5.350
3º – José Iasumik – R$ 3.600
4º – Alisson Gigliotti – R$ 2.400
5º – Antonio Pires – R$ 1.500
Confira o Poker de Boteco #107 com Fábio Murakami:
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